Pastilha ou spray: qual a melhor opção para dor de garganta?

Seja causada por gripes, resfriados, infecção bacteriana ou alergias, a dor de garganta pode ser incômoda. Quando ela surge, vem a busca por alívio rápido e, dentre as variadas opções, como remédios, chás e gargarejos, existem duas bastante eficazes: a pastilha e o spray.

Segundo a otorrinolaringologista Cláudia Eckley, tanto as pastilhas quanto os sprays possuem componentes químicos que atuam como anti-inflamatórios e anestésicos locais. Assim, ambos podem reduzir a dor de garganta.

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Qual é a melhor: pastilha ou spray?

A diferença entre o spray e a pastilha é que, apesar de os dois, geralmente, conterem anti-inflamatório e anestésico local em suas composições, as pastilhas possuem maior capacidade de  auxiliar no alívio da dor de garganta. 

“A pastilha pode ser melhor porque, diferentemente do spray, ela vai além da química e pode  ajudar a estimular a salivação. A saliva, por sua vez, contém vários elementos que ajudam na proteção e na regeneração da garganta”, explicou a otorrinolaringologista.

Quando evitar pastilhas e sprays

Ambos os produtos possuem anestesia local e, por este motivo, devem ser evitados por pessoas com perda de sensibilidade e por idosos que têm dificuldade de engolir, seja por conta da idade ou por sequelas de doenças como AVC. “Uma anestesia local pode retirar — ainda mais —  a capacidade de defesa desta pessoa e, consequentemente, ela fica mais vulnerável a possíveis engasgos.

Quais os cuidados necessários?

Cláudia Eckley alertou ainda sobre a importância de se ter cautela durante o uso de pastilhas e sprays. Segundo a médica, o recomendado é evitar qualquer tipo de alimentação enquanto a garganta estiver anestesiada, visto que, nesta situação, o risco de engasgos e de aspiração da comida aumenta.

Vale ressaltar que a dor de garganta é um sinal de alerta e, para além de buscar formas de aliviar o sintoma, é importante marcar uma consulta médica para tratar a condição de forma eficaz.

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