Mestre em Endocrinologia e Metabologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Graduada em Medicina na Unive...
iRedatora entusiasta de beleza e nutrição, autora de reportagens sobre alimentação, receitas saudáveis e cuidados pessoais.
iA pré-diabetes está relacionada à produção insuficiente ou mau funcionamento da insulina. Embora o quadro não seja considerado diabetes, de fato, o corpo começa a dar alguns sinais de que os níveis de glicemia e insulina estão começando a ficar elevados. Segundo a endocrinologista Priscilla Martins a melhor estratégia para reverter o pré-diabetes é por meio de mudanças no estilo de vida.
“Uma estratégia intensiva de mudança de estilo de vida reduz em média 50% o risco de evolução para diabetes e mesmo quem já possui o diagnóstico de diabetes pode reverter a doença se conseguir perder peso, melhorar a alimentação e se exercitar regularmente”, explica a especialista.
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A pré-diabetes é silenciosa e, normalmente, não apresenta sintomas. Algumas pessoas, no entanto, podem apresentar sintomas de resistência insulínica, como manchas escuras em áreas de dobras, região cervical e axilas, ou sintomas de complicações comuns do diabetes, incluindo alteração visual ou dormência.
O tempo de remissão é variável e depende de uma série de fatores, como idade, valor da glicemia e da hemoglobina glicada no diagnóstico, intensidade da mudança de estilo de vida, entre outros. Normalmente, é possível observar a melhora do quadro em poucos meses de tratamento, mas pode durar de três a cinco anos.
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Tratamento para reverter a pré-diabetes
Durante o período de reversão do quadro, é importante que o paciente se cuide para que não desenvolva diabetes futuramente e tome algumas medidas, como:
- Praticar atividades físicas, sejam elas programadas ou não, para regular os níveis de açúcar no sangue, como corrida, natação, musculação, caminhada, andar de bicicleta ou subir e descer escadas
- O cuidado com a alimentação e a dieta para pré-diabetes consiste na redução do consumo de gorduras saturadas e no aumento da ingestão de fibras e carnes magras, além de reduzir carboidratos simples, como massas, pães brancos e alimentos industrializados, e trocar por aqueles mais complexos, como farinhas, massas e pães integrais e cereais
- O tratamento medicamentoso, feito com antidiabéticos orais, como o metformina, pode ser necessário em algumas situações, como em pessoas com glicemia maior que 110 mg/dl ou hemoglobina glicada maior que 6% ou quando associado a outros fatores de risco, como hipertensão, obesidade ou história prévia de diabetes gestacional
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