Gestor de Cardiologia da Unidade Coronariana do Hospital Icaraí em Niterói; Médico do serviço de cardiologia do Hospital...
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iA angina instável é causada por um desbalanço entre a oferta de oxigênio que vai pelo sangue das artérias do coração e o consumo do oxigênio pelo músculo cardíaco. Segundo o cardiologista, Claudio Catharina, na presença de dor no peito, principalmente associada a esforços físicos, falta de ar que melhora com o repouso, suor e náuseas, é preciso buscar ajuda médica para que o caso seja avaliado.
“O diagnóstico para a angina instável é clínico e pode ser realizado através do histórico do paciente e de alguns exames. O eletrocardiograma e o ecocardiograma podem ser úteis para a investigação, mas não necessariamente estarão com resultados alterados”, explica o especialista.
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Como são os exames de diagnóstico desse problema?
O eletrocardiograma é um procedimento rápido, simples e indolor que serve para verificar a existência de problemas cardíacos a partir dos impulsos elétricos do coração registrados em um pedaço de papel através do eletrocardiógrafo. Durante o exame, o paciente deita-se em uma maca por cinco minutos de repouso antes do procedimento, de preferência em jejum.
Já o ecocardiograma é um exame de ultrassom para avaliar o funcionamento do coração através de um dispositivo que capta suas ondas sonoras. Esses ecos são transformados em imagem e exibidos em um monitor, permitindo ao médico analisar todas as características do coração do paciente.
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Além disso, diante de uma análise mais detalhada do quadro que considera várias informações clínicas e de exames, o especialista também poderá determinar se será necessário ou não a realização do cateterismo no paciente – procedimento feito com um fino cateter inserido na corrente sanguínea, geralmente em uma artéria da perna ou pulso, que vai até o coração para examinar a circulação das coronárias ou avaliar arritmias.
“Os casos mais complexos irão ao cateterismo cardíaco. Dali, será definida conduta, se faz-se uma angioplastia – procedimento minimamente invasivo que ajuda a desobstruir uma artéria que está estreita ou bloqueada – ou pontes de safena – procedimento que deriva o fluxo sanguíneo de um território vascular obstruído para outro mais sadio e com melhor fluxo. Em alguns casos, mesmo após o cateterismo, a opção de tratamento pode ser feita exclusivamente com medicamentos”, esclarece o cardiologista.
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