Professor Livre Docente de Urologia da Faculdade de Medicina da USP; Chefe de Clínica da Divisão de Urologia do Hospital...
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Redatora entusiasta de beleza e nutrição, autora de reportagens sobre alimentação, receitas saudáveis e cuidados pessoais.
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O uso de antibióticos no tratamento de infecções urinárias, geralmente é eficaz, desde que usados de maneira correta. Segundo o urologista Cristiano Gomes, a escolha do antibiótico apropriado depende de vários fatores, incluindo o tipo de bactéria causadora da infecção, a localização da infecção no trato urinário e as condições de saúde específicas do paciente.
“Não existe um ‘melhor’ antibiótico para infecção urinária, pois a eficácia depende de fatores individuais do paciente e do tipo de bactéria causadora da infecção. A escolha do antibiótico ideal é feita pelo médico levando em consideração vários fatores, sendo que o mais importante é que a bactéria causadora seja sensível ao antibiótico escolhido”, explica o especialista.
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Nitrofurantoína, Fosfomicina, Ciprofloxacino e Amoxicilina são algumas opções de antibióticos utilizados para infecção urinária que podem ser prescritas pelo médico. Portanto, sempre que possível, a escolha deve ser baseada na cultura de urina (que identifica o tipo de bactéria) e antibiograma (que é um teste para avaliar a sensibilidade da bactéria isolada aos diferentes antibióticos).
A Fosfomicina, Nitrofurantoína e a Amoxicilina, por exemplo, são comumente prescritas para o tratamento de cistites – inflamação da bexiga, geralmente causada por uma infecção bacteriana – mas não são adequadas para tratar quadros de pielonefrite (infecção bacteriana que afeta os rins) e prostatite (inflamação da próstata). Enquanto isso, o Ciprofloxacino é frequentemente escolhido para tratar infecções mais profundas, como a pielonefrite e a prostatite.
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Além disso, os antibióticos para infecção urinária precisam de receita médica. Por isso, se estiver com sintomas de infecção urinária, como ardência forte ao urinar, forte necessidade de urinar, dor pélvica e dor no reto, é preciso buscar ajuda de um profissional, pois isso não só garante que o medicamento seja usado de maneira adequada e segura, como também evita a automedicação e resistência bacteriana.
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