Profissional da educação física. Diretor técnico da BHouse Cross Training Maringá
Jornalista especializado na cobertura de temas relacionados à saúde, bem-estar, estilo de vida saudável e à pratica esportiva desde 2008.
iA remada baixa é um exercício muito usado nas academias de musculação e seu foco principal é trabalhar a musculatura das costas, mas ativa também a musculatura dos bíceps, dos ombros e do core.
O exercício é realizado na polia e pode ser feito com diferentes pegadas (supinada, pronada ou neutra) e amplitudes de abertura do braço. “Ele visa principalmente trabalhar os músculos das costas e sua eficácia e músculos ativados podem variar um pouco, dependendo da variação da pegada usada”, ensina o professor Antônio Galego, diretor técnico da B. House Box Boutique em Maringá.
Continue lendo para entender as variações de pegada na remada baixa e como executar este exercício corretamente!
Remada baixa: conheça as variações de pegada
Com a ajuda do treinador Antônio Galego, vamos discutir as pegadas mais comuns e os músculos envolvidos nas variações de remada baixa:
1. Remada baixa com pegada pronada
Na pegada pronada, as palmas das mãos ficam voltadas para baixo. Nesse caso, o exercício pode ser feito com uma barra reta e a amplitude de abertura dos braços pode variar um pouco, sendo mais aberta ou um pouco mais fechada. “A pegada pronada geralmente coloca mais ênfase no trabalho do latíssimo do dorso, enquanto a pegada supinada destaca mais o bíceps”, fala o professor. Os músculos mais ativados nesse caso são:
- Latíssimo do dorso (parte mais larga das costas)
- Redondo maior (parte superior das costas)
- Romboide (músculos localizados entre as escápulas)
- Trapézio (parte média e superior)
- Bíceps braquial (braço)
- Deltoides posterior (ombro posterior)
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2. Remada baixa com pegada supinada
Nesse tipo de pegada, as palmas das mãos ficam viradas para cima. Também pode ser feita com uma barra reta e a amplitude de pegada dos braços é normalmente mais alinhada aos ombros. “Uma pegada mais ampla geralmente recruta mais fibras musculares no latíssimo do dorso”, adiciona Antônio Galego. Os músculos mais ativado nesse caso são:
- Latíssimo do dorso
- Bíceps braquial
- Redondo maior
- Romboide
- Trapézio
- Deltoides posterior
3. Remada baixa com pegada neutra
Aqui, as palmas das mãos ficam voltadas uma para a outra. Nesse caso, normalmente é usado o triângulo, um tipo de barra que permite a pegada neutra. “A pegada neutra é uma opção intermediária que ativa bem o latíssimo do dorso, mas pode ser um pouco mais suave no bíceps em comparação com a pegada supinada”, fala o treinador. Os músculos envolvidos são:
- Latíssimo do dorso
- Redondo maior
- Romboide
- Bíceps braquial
- Trapézio
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Como fazer a remada baixa?
Agora que você já conhece os tipos de pegada, vamos falar sobre a execução da remada baixa. O exercício é feito na posição sentada, seja no banco de uma máquina específica, seja no chão, na polia baixa. A coluna deve ficar ereta e “travada”, com as pernas unidas e levemente estendidas, com os joelhos um pouco flexionados e os pés apoiados em uma base. Então, segura-se a barra escolhida e a pegada (supinada, pronada ou neutra) com as duas mãos, fazendo o movimento de trazê-la até próximo ao abdome. Então, retorna-se à posição inicial.
Diferenças na ativação muscular
Segundo o treinador, é importante variar as pegadas na remada baixa ao longo do tempo para garantir um desenvolvimento equilibrado dos músculos das costas e prevenir lesões por sobrecarga em uma área específica. “Consultar um profissional de educação física ou um fisioterapeuta pode ser útil para ajustar a técnica e a seleção de exercícios com base nas necessidades e objetivos individuais”, finaliza.