Formada pela Universidade Federal Fluminense Residência Médica: Universidade Federal Flu...
iFormou-se em em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Nos últimos três anos, aprofundou seus conhecimentos em beleza e autocuidado.
iDepressão respiratória é o nome dado à diminuição da frequência respiratória. Essa condição é pouco conhecida pela população geral, mas é bastante estudada por especialistas.
Se você está procurando informações sobre o problema, talvez tenha sido diagnosticado com a condição e quer saber como lidar com ela. Pensando nisso, conversamos com a médica Vaneza Ribeiro sobre a depressão respiratória e seus possíveis tratamentos.
O que é a depressão respiratória?
A depressão respiratória nada mais é do que a diminuição da frequência e da amplitude respiratória. Ou seja, a quantidade de respiração por minuto e a intensidade dessa respiração.
Segundo a médica Vaneza Ribeiro, a depressão respiratória pode ter diferentes causas. “Depressão respiratória é uma condição clínica de etiologias múltiplas dentre as quais estão: efeitos medicamentosos, evolução de doenças neurológicas, distúrbios metabólicos, doenças infecciosas, entre outros”, explica.
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Sintomas da depressão respiratória
A depressão respiratória tem como principais sintomas a falta de ar e o aumento da frequência cardíaca (arritmia cardíaca). Outros sintomas comuns associados a essa doença são:
Em casos graves, a depressão respiratória pode levar à perda de consciência. Porém, é importante ter em mente que esses são apenas os sintomas mais comuns. Uma vez que a depressão respiratória tem diferentes causas, os sintomas podem variar de acordo com cada caso.
Tratamentos para depressão respiratória
Assim como não há uma causa única, também não existe um único tratamento para a depressão respiratória. Ou seja, os métodos de tratamento irão variar de acordo com o diagnóstico.
No entanto, em alguns casos, a pessoa com essa condição pode precisar de um suporte para respirar, o chamado suporte ventilatório, que também pode variar de acordo com o caso. É o que explica a Dra. Vaneza.
“Não há um tratamento específico, pois depende da condição clínica que originou o problema. O suporte ventilatório mais adequado será avaliado em cada caso. Podem ser exemplos: oferta de oxigênio suplementar, ventilação por dispositivos não invasivos ou até ventilação mecânica”, destaca.
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Diagnóstico da depressão respiratória
O diagnóstico da depressão respiratória é feito por um pneumologista, que é o médico especialista em doenças que afetam a respiração. Por isso, ao menor sintoma de dificuldade de respirar ou constante falta de ar, é imprescindível procurar o auxílio desse profissional.
Assim como outros problemas de saúde, a depressão respiratória pode evoluir para um problema mais grave caso não haja tratamento adequado. Alguns casos podem evoluir para a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), que obstrui as vias aéreas de forma persistente.
Em casos muito graves e com a ausência de tratamento, a depressão respiratória pode levar ao óbito.