Possui graduação em Medicina pela Universidade de Marília (1991) e residência médica pela Universidade de São Paulo (199...
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iNo último domingo, 19 de maio, a atriz Susana Vieira revelou em uma entrevista exclusiva ao Fantástico mais detalhes sobre o seu diagnóstico de leucemia, que vem enfrentando desde 2015. Ao longo do programa, a artista compartilhou como anda o tratamento, estado de saúde e as formas que vem lidando com a doença durante todo esse tempo.
Mas o quão grave deve ser esse tipo de leucemia e como ela pode impactar na vida da atriz? O MinhaVida esclareceu essas e outras dúvidas, explicando o que é essa doença, seus sintomas, e as opções de tratamento disponíveis. Acompanhe!
Saiba mais sobre a leucemia de Susana Vieira
Susana Vieira foi diagnosticada com Leucemia Linfocítica Crônica (LLC) há 9 anos e deu um depoimento ao Fantástico: “é uma doença que não tem cura e não adianta fazer transplante de medula", revelou a atriz.
Em entrevista anterior ao MinhaVida, o hematologista Nelson Hidekazu Tatsui, explica mais sobre essa doença: “é um subtipo de leucemia que ocorre em virtude de uma lesão adquirida, ou seja, não hereditária, no material genético de um linfócito na medula óssea. Esta célula passa a proliferar sem controle e a invadir diferentes tecidos e o sistema sanguíneo”.
Além disso, a atriz mencionou que também lida com outra condição de saúde, a Anemia Hemolítica Autoimune, mas tranquiliza os fãs ao afirmar que está em paz com isso: "É óbvio que com a medida que você vai ficando com mais idade, você fica preocupada. Então essa doença, parece que foi Deus, me deixou em paz".
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Sintomas da leucemia linfocítica crônica
A leucemia linfocítica crônica pode se manifestar através de uma variedade de sintomas, que são muito genéricos e podem ser facilmente confundidos com outras condições de saúde. Entre os principais sinais estão:
- Fraqueza;
- Cansaço;
- Sudorese noturna;
- Perda de peso;
- Febre sem infecção.
No entanto, é importante ressaltar que o paciente pode não apresentar nenhum sintoma sugestivo e, ainda assim, estar com a doença. Em muitos casos, o diagnóstico da LLC é feito de maneira incidental, através de um hemograma preventivo que revela alterações nos níveis de células sanguíneas.
Como tratar a leucemia linfocítica crônica?
Embora não tenha cura, o tratamento da leucemia linfocítica crônica varia de acordo com a progressão da doença e as condições específicas de cada paciente. Ao longo da entrevista, Susana compartilhou mais sobre sua rotina e que, mesmo com a questão de saúde, não deixou de comer nada: "Tenho a disciplina de fazer os exercícios, que eles mandam. E eu como tudo, arroz, feijão, muita farinha, pão, manteiga, tudo".
Por outro lado, o hematologista Nelson Hidekazu Tatsui afirma que por ser uma doença de crescimento muito lento, o tratamento pode variar muito na sua forma e intensidade. “Pode ser indicado a observação clínica sem tratamento medicamentoso, ou quimioterapia, imunoterapia e/ou transplante de medula óssea, além de outros recursos, tais como a leucaférese para a retirada dos linfócitos e a cirurgia para retirada do baço”.
A abordagem escolhida vai depender muito de fatores como a gravidade dos sintomas, a resposta do paciente às terapias e as comorbidades associadas.
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