Redatora de saúde e bem-estar, autora de reportagens sobre alimentação, família e estilo de vida.
Na última terça-feira (4), a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou o reajuste anual máximo de 6,91% nos preços de planos de saúde individuais e familiares. A correção de 2024 ficou abaixo do aplicado em 2023, onde os planos sofreram reajuste de 9,63%.
“O índice definido pela ANS para 2024 reflete a variação das despesas assistenciais ocorridas em 2023 em comparação com as despesas assistenciais de 2022 dos beneficiários de planos de saúde individuais e familiares. Quando falamos de planos de saúde, a variação de despesas está diretamente associada à variação de custos dos procedimentos e à frequência de utilização dos serviços de saúde”, declarou Paulo Rebello, diretor-presidente da ANS, em comunicado divulgado pelo órgão.
Saiba se você será afetado pela correção e a partir de quando a taxa começará a ser cobrada.
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Quais planos de saúde serão afetados pelo reajuste?
O reajuste será aplicado em planos individuais e familiares contratados a partir de janeiro de 1999 ou que se adaptam à nova legislação (Lei nº 9.656/98). Planos coletivos, como os empresariais, ou por adesão não estão inclusos no teto determinado pela ANS.
O reajuste deve impactar quase 8 milhões de beneficiários, que representam 15,6% dos 51 milhões de consumidores de planos de saúde no Brasil.
A partir de quando o reajuste será aplicado?
A correção poderá ser aplicada pelas operadoras de planos de saúde no mês de aniversário contratual, ou seja, no mês da contratação do serviço. A cobrança dos contratos que aniversariam nos meses de maio e junho, será feita de forma retroativa nas mensalidades de julho e agosto.
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