Médico dermatologista com título de especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e pela Associaç&#x...
iA doença mão-pé-boca é uma infecção viral comum, principalmente em crianças menores de 5 anos, mas que pode afetar pessoas de todas as idades. Causada por vírus, essa condição é altamente contagiosa, mas geralmente leve.
A doença mão-pé-boca é mais prevalente em ambientes com grande concentração de crianças, como creches e escolas. As infecções ocorrem ao longo do ano, mas são mais comuns no verão e no início do outono. Em surtos, a transmissão é rápida devido ao contato próximo entre os indivíduos.
Esses vírus se disseminam através do contato direto com secreções do nariz e garganta, saliva, fezes e líquido das bolhas de uma pessoa infectada. A transmissão também pode ocorrer por meio de superfícies contaminadas.
Devido às bolhas (erupções cutâneas) que surgem nas palmas das mãos e plantas dos pés e às manchas vermelhas e feridas dolorosas na parte interna da boca, a doença recebeu esse nome.
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Os sintomas da doença mão-pé-boca incluem:
- Febre
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Mal-estar geral
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Perda de apetite
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Dor de garganta
- Manchas vermelhas dolorosas na boca, que podem evoluir para úlceras
- Erupção cutânea nas palmas das mãos, solas dos pés e, ocasionalmente, nas nádegas e região genital
Esses sintomas geralmente aparecem 3 a 6 dias após a exposição ao vírus e podem durar de 7 a 10 dias.
Tratamento
Não há um tratamento específico para a doença mão-pé-boca. A abordagem é focada no alívio dos sintomas com boa hidratação da pele, uso de Analgésicos e Antitérmicos caso surja a febre e evitar alimentos condimentados, muito quentes ou muito duros se houver úlceras orais importantes.
Embora a maioria dos casos de doença mão-pé-boca sejam leves, podem ocorrer complicações, especialmente em casos mais graves ou em pessoas com sistema imunológico comprometido como meningite viral, miocardite e desidratação.
A prevenção da doença mão-pé-boca envolve boas práticas de higiene, tais como:
- Lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente após usar o banheiro, trocar fraldas e antes de comer
- Desinfetar superfícies e objetos tocados com frequência, como brinquedos
- Evitar o compartilhamento de utensílios, toalhas e outros itens pessoais
- Manter crianças doentes afastadas de ambientes coletivos até que estejam totalmente curadas.
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