Redatora de saúde e bem-estar, autora de reportagens sobre alimentação, família e estilo de vida.
Demonstrar inteligência para outra pessoa não significa falar dezenas de fatos sobre física quântica, saber de cor a lista dos reis góticos ou ser capaz de resolver uma equação matemática de cabeça. Ser inteligente pode ser muito mais sutil, e há certos hábitos que denunciam as pessoas inteligentes sem que elas sequer abram a boca.
Obviamente, isso não se aplica a todas as pessoas do planeta que podem ser consideradas inteligentes, mas há alguns hábitos que são regularmente compartilhados por pessoas com mais inteligência do que a maioria, e falaremos sobre eles.
Ser uma pessoa preguiçosa (e que procrastina conscientemente)
Não sei se você sabe disso, mas Bill Gates afirmou que sempre escolherá alguém preguiçoso para qualquer trabalho, pois “eles encontrarão a maneira mais fácil de fazê-lo”. Ele não é o único que vê a preguiça como um sinal de inteligência. Um artigo publicado no Journal of Health Psychology e outro publicado na Psychological Science mostraram que a preguiça e a inteligência andam de mãos dadas.
As pessoas inteligentes são capazes de um tipo de procrastinação estratégica que lhes permite adiar tarefas para que a solução seja a melhor possível. De acordo com o psicólogo Adam Grant, “a procrastinação lhe dá tempo para considerar ideias divergentes, aprender e refletir sobre os contratempos, e depois incorporar essas lições em seu trabalho final”. A procrastinação e a criatividade andam de mãos dadas, e a criatividade é um sinal claro de inteligência.
Falar menos e observar mais
Uma pessoa inteligente geralmente não responde com a primeira coisa que vem à mente, prefere fazer uma pausa para pensar antes de dizer. Além disso, são bastante quietos, tendem a observar e permanecer em silêncio, analisando. Esse hábito de fechar a boca, abrir os olhos e os ouvidos os ajuda a compreender melhor o ambiente e as pessoas ao seu redor.
Passar muito tempo sozinho
Pessoas inteligentes geralmente são propensas à autocrítica e ao questionamento, e passar tempo sozinho é essencial para isso. Não é que, se você gosta de passar tempo com outras pessoas, você seja menos inteligente, mas as pessoas inteligentes não têm medo da solidão.
Passar um tempo sozinho é fundamental para nosso bem-estar intelectual e emocional, para que possamos dedicar tempo à introspecção. Além disso, a reflexão e a autoavaliação nos permitem aprender e melhorar em um nível pessoal.
Além disso, um estudo, publicado na Current Directions in Psychological Science, afirma que se alternarmos tempo sozinho e acompanhados, há melhora na nossa criatividade e empatia, um dos principais componentes da inteligência emocional.
Aceitar o fracasso
As pessoas inteligentes têm medo de fracassar, mas o que as diferencia é que elas têm ainda mais medo de não tentar. É por isso que aceitam que o fracasso é uma possibilidade e tentam mesmo assim.
De acordo com a palestra TED de Adam Grant, “muitos de nós, se temos uma grande ideia, não nos preocupamos em tentar”, mas não seremos julgados por nossas ideias ruins. Uma pessoa inteligente sabe disso e não tem medo de cometer erros porque sabe que o fracasso é uma oportunidade de aprendizado.
Ser exigente em seus relacionamentos
Uma pessoa inteligente geralmente não é alguém que gosta de perder tempo. Quando se trata de relacionamentos, são seletivos porque buscam dividir seu tempo com alguém que contribui e acrescenta. Não é que sejam esnobes, mas sim seletivos nos relacionamentos e exigentes quando se trata de oferecer sua amizade aos outros.
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