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Psicólogo Clínico, do grupo Mantevida*, é formado em Psicologia pelo Centro Universitário Mauá de Brasília (UniMauá), co...
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Redatora de saúde e bem-estar, autora de reportagens sobre alimentação, família e estilo de vida.
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Você já se pegou arrancando a pele dos cantos das unhas ou já notou alguém que tenha esse hábito? De primeira vista a mania parece inofensiva, mas pode estar diretamente associada a questões emocionais e mentais.
Um estudo publicado nos Anais Brasileiros de Dermatologia, revelou que ao menos 30% dos pacientes com alguma condição de saúde mental possuem o hábito, chamado de dermatilomania ou transtorno de escoriação.
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O que significa arrancar a pele dos dedos ou cantos das unhas?
De acordo com Wanderson Neves de Araujo, psicólogo clínico, do grupo Mantevida, a dermatilomania pode estar associada a questões como:
“O hábito se torna um problema quando causa lesões visíveis na pele, sofrimento físico intenso, constrangimento ou vergonha, e quando a pessoa tenta parar sem sucesso”, informa.
Sintomas de dermatilomania
Além do hábito de ‘cutucar’ a pele, os sintomas da dermatilomania incluem:
- Causar cortes ou ferimentos na pele constantemente
- Provocar ferimentos de forma involuntária e até mesmo enquanto está dormindo
- Dificuldade em controlar o impulso de mexer na pele
- Remover cascas de ferimentos em processo de cicatrização
- Sensação de alívio temporário ao remover a pele
Como abandonar o hábito?
O especialista explica que o tratamento da dermatilomania envolve a realização de psicoterapia, onde será possível identificar causas e modificar padrões de comportamento e pensamento. Em casos extremos, o uso de medicamentos pode ser avaliado.
“Além disso, técnicas de gerenciamento de estresse, como respiração profunda, alongamento e exercícios de relaxamento, podem ser úteis”, afirma.
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