Formação em psicologia e psicanálise. Pós graduada em Docência do ensino Superior. Proprietária da By Samia Aromaterapia...
iVocês já repararam que somente quando estamos doentes ou com ausência de saúde é que prestamos atenção ao nosso corpo? Em nosso dia-a-dia, perdemos a capacidade de manter contato com nosso organismo agindo de forma puramente mecânica. Comemos sem saber o que estamos ingerindo. Não nos exercitamos e, quando o fazemos, os movimentos saem de forma automática. Trabalhamos sem nenhum contato com o que estamos fazendo naquele momento. Estar em contato conosco requer um esforço de sensibilidade enorme. Por exemplo: só percebemos o nosso corpo quando algo nele não está bem. Por exemplo, se tivermos uma dor de cabeça, não nos conectamos com a cabeça e sim com a dor!
Uma das razões de estar escrevendo artigos é que, mesmo trabalhando na área da saúde e achando que estava perfeitamente consciente do meu corpo, ao começar a jornada da meditação vi que todos os meus conceitos estavam errados. Aqui no Ocidente temos a idéia de que, para meditar, não temos que pensar em nada. Que ilusão! E que devemos estar totalmente relaxados em pura entrega. No Oriente, grandes swamis (hindus que passam o dia meditando) nem sempre estão relaxados, porém devotam toda uma vida à meditação.
É claro que o relaxamento é um dos benefícios da meditação assim como os exercícios farão com que a pessoa provavelmente perca peso, mesmo que esse não seja o objetivo. Na meditação, sentamo-nos em uma postura que vai exigir disciplina. E com isso ganhamos mais energia, mais auto-estima e confiança. Além de uma das coisas mais importantes que vivenciei: respirei! Pela primeira vez comecei a sentir meu corpo em união, e não fragmentado, e recebi os efeitos da prática imediatamente.
Vocês já repararam como um atleta, quando está competindo, está concentrado? Pois ele está em profunda meditação. Assim como uma dona de casa, ao descascar e cortar legumes encontra-se em profunda meditação. Correr, nadar, dançar, são belas meditações, mas isso só irá acontecer quando você estiver correndo, ou dançando, ou nadando. Lembre-se: somente se o fizer com atenção, consciência e se mantiver alerta.
É natural que nos mantenhamos alertas em movimento. Quando nos sentamos o sono vem com facilidade. Quando comecei a prática, ao me sentar com um instrutor, cada vez que achava que estava alerta, em contato com meu corpo e respirando, lá vinha ele com suas palmas para me acordar do meu transe com os olhos abertos. Ao me posicionar na forma de meditar, colocando a coluna em ordem, tentando respirar de forma correta, mesmo me considerando
Para meditar, sente-se sobre os ísquios (ossos da bacia) e cruze as pernas, mantendo a coluna ereta, como se estivesse sendo puxada por um fio. Se tiver dificuldade de se concentrar, sugiro voltar os olhos fechados para o ponto entre as sobrancelhas, o chamado terceiro olho.
Se preferir, visualize um local que a agrade: cachoeiras, praias, montanhas...
Cada um pode escolher sua melhor maneira de meditar. Evite meditar quando estiver com sono ou muito cansada, prefira fazê-lo pela manhã, acordando um pouco mais cedo. Nesse período, estamos mais tranqüilos e descansados. A meditação a ajudará a enfrentar com mais energia a correria do dia. Dez minutos iniciais são o suficiente.
Sugiro a seguinte sinergia para meditação e concentração:
3 gotas de óleo essencial de hortelã-pimenta
2 gotas de óleo essencial de laranja
1 gota de óleo essencial de gerânio
Sâmia Maluf é formada em psicologia, com especialização em adicções, depressão e síndrome do pânico. Possui formação em Aromaterapia e é autodidata em Aromacologia.
Para saber mais, acesse: www.bysamia.com.br