Geralmente, o dia-a-dia acaba não comportando visitas regulares aos consultórios médicos. Em se tratando da ala masculin...
iSó quem já sofreu de cólicas renais, infecções urinárias de repetição por cálculos no sistema urinário, sabe o quanto é necessário ser atendido prontamente e poder dispor de métodos que retirem estes cálculos, de forma rápida e com a menor invasão possível do seu organismo, para que num curto espaço de tempo possa voltar aos seus afazeres, sem restrições.
A Urologia, nestes últimos 20 anos, experimentou avanços, que a transformaram numa especialidade fascinante, com o advento de equipamentos para a fragmentação de cálculos por ondas de choque extracorpóreas; instrumentos óticos delicados, finos, que através das vias urinarias, permitem o acesso ao interior do sistema urinário e possibilitam a destruição ou a captura de cálculos dentro dos rins ou nos ureteres com o uso de fibras que conduzem raios Laser, ou cestas especiais.
Estes aparelhos foram com o tempo aprimorados, permitindo hoje ao cirurgião, uma visão digitalizada e extremamente nítida, graças a um sistema implantado na ponta dos mesmos composta por um chip que captura as imagens e um processador que as convertem em alta resolução num monitor de plasma na sala de cirurgias.
Nos casos de cálculos grandes, maiores que 2 cm, o acesso através de um trajeto percutâneo construído através de uma incisão de 1 cm na pele na região lombar, permite o acesso ao interior do rim de nefroscópios, possibilitando a fragmentação intracorpórea dos cálculos através de probes ultrassonicos, balísticos, ou fibras com disparo de Laser, e a retirada dos mesmos para o meio exterior com o auxilio de pinças.
Frente a tantas opções o médico urologista pode escolher qual o melhor método para tratar determinado cálculo, ressaltando que todos os procedimentos têm por finalidade curar o paciente, mas em alguns casos, existe a necessidade de complementar uma determinada cirurgia com alguma outra modalidade acima descrita, principalmente quando se tratar de cálculos múltiplos, cálculos coraliformes, composição química do cálculo desfavorável à fragmentação por serem muito duros, cálculos radiotransparentes, ou em casos onde o paciente apresente alguma anomalia do rim, ou da via excretora, ou por motivos outros como por exemplo: hemofilia, rim transplantado, ou condições clinicas adversas, situações estas que podem impossibilitar uma ou outra das técnicas endourológicas disponíveis.
Dr. Ricardo Felts de La Roca é urologista
Para saber mais, acesse: www.delarocaurologia.com.br/