Psicóloga Clinica sistêmica pós- graduada em Milão na Itália, com experiência no atendimento de questões de relacionamen...
iQuando iniciamos um novo relacionamento somos tomados por uma série de expectativas com relação à outra pessoa e tudo o que poderemos viver com ela. Fantasiamos nossos sonhos e ficamos esperando que o outro os realize, exatamente da maneira como idealizamos. No entanto, nos esquecemos que o outro também entrou no relacionamento com os seus sonhos e desejos que espera serem realizados por nós. Então, de repente um dos lados se frustra achando que escolheu a pessoa errada, pois está com alguém que não lhe completa e resolve terminar o relacionamento.
Após esse término provavelmente os dois serão atingidos pela pior dor que pode existir que é a dor de amor. Para ela não há anestesia ou remédio que diminua o aperto no peito, a falta de ar, a vontade de morrer e a sensação de que nunca mais amará outra pessoa na vida. Para acompanhar e intensificar essa dor, aparece um conflito entre amar e odiar a pessoa que foi capaz de nos causar tamanha tristeza.
Mas será que quando choramos realmente é pela falta do outro? Muitas vezes a dor que sentimos pode ser causada pela rejeição, pela dificuldade em acostumar-se com a falta de uma companhia, pela saudade das risadas, por não sermos amados na mesma intensidade que amamos e etc.
Para ajudar na sua cicatrização, lembre-se que ninguém é insubstituível, que a vida é para ser vivida e que não devemos ficar tão apegados ao amor do outro porque devemos nos amar em primeiro lugar. Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades e às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim e que valeu a pena. (Mário Quintana)
Milena Lhano é terapeuta floral, grafóloga e iridóloga
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