Nutricionista especialista em nutrição celular, fundadora da Clínica Jobst.
O American Journal of Clinical Nutrition relatou o resultado de um estudo clínico canadense, que constatou um efeito benéfico do óleo de peixe em mulheres de meia idade, que sofriam com stress psicológico.
O ômega 3, contido no óleo, é um ácido graxo poliinsaturado que, juntamente com ácido docosaexaenóico (DHA), tem mostrado inúmeros benefícios à saúde.
Foram estudadas 120 mulheres com idades entre 40 e 55 anos, em situação considerada de stress moderado a grave, que por vezes podem ocorrer durante a transição para a menopausa e a menopausa precoce.
Durante a análise, os pesquisadores observaram que ácidos graxos poliinsaturados são necessários para as membranas celulares do cérebro, e que uma deficiência de ácidos graxos ômega 3 pode ter impacto na transmissão da serotonina, hormônio envolvido no humor e bem estar.
Além dos benefícios sob o stress em mulheres, os ômega 3 favorecem o fortalecimento do sistema imunológico, contribuem para a redução dos níveis de colesterol e regulam a fluidez do sangue. Como o organismo não pode produzi-los, estes elementos precisam ser introduzidos na nossa alimentação ou fornecidos por suplementos nutricionais.
A dieta alimentar é a melhor fonte de ácidos ômega 3. O óleo de alguns peixes de águas geladas, como sardinha, salmão, atum, cação, cavala, bacalhau e arenque, possui altas concentrações de ômega 3.
O ácido alfa linolênico (um, entre os três, da família ômega-3) pode ser encontrado na vagem, no feijão e na soja, sendo que, entre os vegetais, seu mais alto teor está na semente da linhaça.
Dra. Daniela Jobst é nutricionista especialista em Nutrição Clínica Funcional e em Fisiologia do Exercício.
Para saber mais, acesse: www.nutrijobst.com