Cirurgião plástico com reconhecimento atestado pelo MEC/AMB/SBCP/CRM, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástic...
iCerca de 15% das mulheres sofrem com problemas na glândula que parece uma gravata-borboleta, a tireóide. Ela fica no pescoço e produz os hormônios triiodotironina (T3) e tiroxina (T4), fundamentais para o equilíbrio do funcionamento do metabolismo.
Nas últimas décadas, a evolução da medicina possibilitou o diagnóstico de doenças da tireóide com um simples teste de sangue, que mede a quantidade de hormônio TSH no organismo. Ele é responsável por estimular a tireóide. Por isso, a paciente que emagrece rápido demais ou engorda também rapidamente, é muito comum receber instruções do médico para realizar o teste, tornando muito mais fácil o tratamento, quando o problema é diagnosticado precocemente.
Os famosos Hipotiroidismo e Hipertiroidismo provocam sintomas opostos, mas nenhum é menos perigoso que o outro. No primeiro, a tireóide produz menos hormônio do que deveria e por esse motivo o metabolismo fica desacelerado. Os primeiros sintomas são sonolência, dificuldade de concentração, intestino preso, aumento da menstruação, intolerância ao frio, pele seca e fria, ganho de peso e queda de cabelo. Na segunda doença a tireóide se comporta de maneira oposta. Ela produz mais hormônio do que o necessário e, com isso, acelera o metabolismo. As conseqüências também são inversas. A pessoa sente calor, ansiedade, dificuldade de dormir, ausência ou atraso da menstruação, pele úmida e quente, intestino solto, agitação e emagrecimento.
O tratamento para as duas doenças é realizado com reposição hormonal e deve ser realizado pelo resto da vida, mas funciona muito bem e é a única maneira de deixar a tireóide equilibrada e funcionando direitinho.