Humberto Veiga, autor dos livros "O que as mulheres querem saber sobre finanças pessoais" e "Tranquilidade Financeira -...
iNeste primeiro artigo, gostaria de agradecer à equipe do MinhaVida pela oportunidade de trazer meus textos para vocês, leitores. Pretendo abordar, de maneira simples os conceitos de finanças pessoais, incluindo o planejamento financeiro, os investimentos, o crédito, dentre outros. Dito isso, vamos ao trabalho.
Não há como dissociar a saúde do corpo e da mente da saúde financeira. Sem ela, os nossos especialistas médicos podem atestar com mais autoridade que eu, a nossa vida fica tumultuada, vem insegurança, ansiedade, enfim, ficamos em desequilíbrio.
Podemos, então, procurar o equilíbrio pela regra básica das finanças pessoais que é o equilíbrio entre o que se ganha e o que se gasta. Quando gastamos mais do que ganhamos, há uma diferença que precisa ser coberta por alguém, normalmente um banco ou financeira. Mas falaremos do crédito uma outra oportunidade.
Vamos explorar um pouquinho mais o porquê desse descasamento, começando pela falta de um orçamento. Mas clama lá. Se você não tem um, não precisa sair correndo para contratar um contador ou economista. O passo mais simples é você fazer uma listagem, em um pedaço de papel, de todos os seus gastos. Quando uso a palavra "todos", quero dizer todos mesmo, e não apenas alguns.
Este levantamento inicial lhe dará uma visão, muitas vezes desconhecida, de quanto custa para você atravessar o mês. Quem irá custear isso será sua renda, e se ela não for compatível com o seu custo, obviamente, ou você está ganhando pouco ou gastando muito.
Tanto em um caso como no outro, é necessária uma atitude imediata: adequar o orçamento à renda. Nesse caso, você tem duas possibilidades sendo que uma é mais factível que a outra.
Cortar gastos está mais ao seu alcance do que aumentar a renda, principalmente no curto prazo.Você pode até tomar medidas drásticas, como cancelar a TV a cabo, por exemplo, colocando a religação como meta para o momento em que conseguir resolver o outro lado da equação, que é o aumento na renda.
Este assunto não acaba aqui e, no nosso próximo encontro, continuaremos a discutir um pouco mais sobre o equilíbrio financeiro.