Humberto Veiga, autor dos livros "O que as mulheres querem saber sobre finanças pessoais" e "Tranquilidade Financeira -...
iPenso que você deve ter programado as compras de Natal desde o início do ano, certo? Tirando pela média da população brasileira, não há a menor chance! Na realidade, eu pergunto: este é o primeiro Natal da sua vida? Bom, se você consegue ler este artigo, certamente não, mas planejar, que é bom, deixa para quem é especialista no assunto, não é mesmo?
Como remediar a falta de planejamento financeiro está fora de cogitação para menos de um mês antecedência, resta a nós trocarmos uma ideia sobre o nível de gasto que podemos fazer e, adicionalmente, uma sugestão que publiquei no blog, e que teve uma reação bastante interessante dos leitores.Começando pelo principal, antes de se munir de um cartão de crédito ou de uma conta aditivada por cheque especial, medite.
Faça breves cálculos para saber o que você tem disponível para gastar. Lembre-se das contas que vão aparecer logo no começo do ano: tributos (IPTU, IPVA, etc.). Afinal, assim como o Natal, elas não são nenhuma novidade. Podemos dizer em estatística que ambos se tratam de eventos certos, isto é, com 100% de chance de ocorrer.
Para quem se lembra dos desenhos animados, como está cheio de "capetinhas? por aí gritando no seu ouvido "gaste, gaste..." alguém tinha que fazer o trabalho chato de "anjinho" dizendo ?vá com calma...?.
Era óbvio que o papel mais louvável iria deixar para mim, afinal, sou eu quem escrevo o texto e, para dizer o que pouca gente quer ouvir nesse momento de preparativo para as festas, pelo menos uma imagem mais "do bem" tinha que ser minha.Feita essa introdução, sigo agora para o desfecho do artigo com uma dica.
Pois bem, dado que planejamento não é o nosso forte mesmo, vamos inovar na forma de dar presentes. Que tal um "anti-coisa"? A primeira vez que vi a ideia, vinda de April Dykman, autora de artigos sobre finanças pessoais, achei bem curiosa e criativa. Principalmente pelo fato de que deu um nome a algo que pode até ser praticado, mas nunca antes alguém, até onde eu saiba, classificou assim.
A proposta de um presente anti-coisa é proporcionar momentos e experiências em lugar de bens materiais, destacando-se pela utilidade de não aumentar o consumo de bens físicos, de modo geral, muito menos de ocupar espaço nas prateleiras e gavetas alheias.
Assim, eles não "entulham" a casa de quem recebe; tendem a durar mais na lembrança dos agraciados do que os mimos convencionais; além de tornarem a escolha mais fácil, uma vez que não invadem muito o gosto de cada um, pois perfumes, roupas e objetos desta natureza tendem a ser muito pessoais.
Quando partirmos para um presente anti-coisa ele deve ser significativo para quem irá ganhá-lo, o que não é sinônimo para a palavra "caro". Voltando ao caso do "anjinho", respeite sempre seu bolso.Mas, o que seria um presente anti-coisa? Dependendo do interesse da pessoa a ser presenteada, podemos dizer que um fanático por esportes receberia um ingresso para jogos; um enófilo adoraria um convite para degustação de vinhos; uma pessoa que vive no corre-corre se sentiria muito bem com uma sessão de massagens, por exemplo.
Saiba mais: Não erre no vestido
No blog surgiram duas participações que gostaria de mencionar: a Cecília sugeriu que os restaurantes e lanchonetes oferecessem um cardápio "pré-pago".
Segundo ela, até as crianças iriam gostar de receber um daqueles pacotes infantis.
A Taciana, por sua vez, me informou que irá proporcionar, juntamente com seus irmãos, um dia em um hotel fazenda para a mãe e, depois, uma "seção caprichada de relaxamento em um Spa".Aí está a dica, agora é com você e sua imaginação.