Acácia Lima é empresária de marketing e comunicação, jornalista e blogueira. Editora de portal de beleza, ama tecnologia...
iAlgumas escolhas são facilmente confundidas com desistências e vice-versa. Eu, particularmente, não gosto do verbo desistir, acho que sempre soa como covardia ou preguiça. Não que eu seja o símbolo da coragem ou da disposição, mas, convenhamos, desistência é sinônimo de renúncia, coisa melo-cristã demais para uma budista acostumada a extrair de si o que quer da vida.
Não acredito em ônus mais pesado do que bônus. Quando isso acontece, é bom parar para analisar, cuidar de ouvir o coração e os sinais da vida. Se deixar passar tempo demais, é bem capaz que a coluna arqueie e o corpo adoeça, sem dó nem piedade. É da alma que nascem o câncer, a febre, o derrame. Pegando mais leve, no mínimo, a vida infeliz traz cortisol em excesso e envelhece a pele que deveria brilhar.
É aí que entra a necessidade da escolha (que devolve o brio) e jamais da desistência pura e simples (que traz gosto de derrota). A diferença pode ser sutil algumas vezes, e quem vê de fora pode julgar arbitrariamente (como quase todo julgamento é). Mas a gente sempre sabe a verdade das nossas decisões e é só isso que importa.
Pensando na própria paz de espírito, vale a pena, até, dispensar o que parece uma boa oportunidade momentânea, se o custo a médio e longo prazo for maior do que o benefício. Isso vale para tudo: trabalho e vida pessoal.
Às vezes, até um namorico aparentemente passageiro ou inofensivo pode trazer consequências sérias para o resto da vida. Não há quem engravide numa aventura? Pois, então. É bom, no mínimo, prevenir!
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