Jornalista com sete anos de experiência em redação na área de beleza, saúde e bem-estar. Expert em skincare e vivências da maternidade.
iUm estudo apresentado na Reunião Internacional de Pesquisas sobre o Autismo, na Filadélfia, Estados Unidos, conduzido por um grupo da Escola de Saúde Pública, da Universidade de Harvard, mostrou que o autismo é duas vezes mais comum em crianças cujas mães foram tratadas com remédios que induzem a ovulação do que em mães que não sofrem de infertilidade.
Quanto mais tempo a mulher fica exposta o tratamento para infertilidade, maiores as chances de que seu filho tenha autismo.O estudo avaliou 4 mil mulheres. Dentre estas, 1100 tiveram um filho autista. Os dados foram baseados em questionários preenchidos pelas próprias mulheres, analisando hábitos de vida, estresse e histórico familiar das voluntárias.
Após um ano de análise, os pesquisadores constataram também que filhos de mães que fizeram tratamento têm mais probabilidade de nascerem com peso baixo e prematuros. Os pesquisadores acreditam que isso ocorre em função da idade das mães que procuram este tipo de tratamento e, principalmente pelas alterações hormonais que as técnicas de fertilização provocam nas mulheres.
Outro estudo realizado pela Universidade de telaviv em Israel, sobre a fertilização in vitro também é intrigante. O estudo avaliou 564 crianças com autismo que compareceram a um centro de autismo para uma avaliação profunda.
Foi constatado que 10,2% das crianças eram resultado de fertilização in vitro, número muito mais alto do que o esperado. Mas ainda não está claro se o risco maior de autismo nesses casos pode ser resultado de fatores como a idade da mãe, o parto prematuro ou o nascimento de múltiplos.
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