O terapeuta holístico, radiestesista, consultor em harmonização com Feng Shui e professor de radiestesia, radiônica, par...
iDesde pequenos construímos nossa mente com as idéias, opiniões e experiências das pessoas que estão à nossa volta, e um pouco também com nossas próprias experiências. Nós começamos a formar nossa mentalidade a partir do exemplo de nossos pais e dos parentes mais próximos. Após certa idade, tomando como base o exemplo de outras pessoas e coisas, como professores, colegas, meios de comunicação, livros, cursos, etc. A construção da mente envolve a informação e a experiência que geralmente vem de fora, observando as crenças, costumes e cultura do meio em que se vive.
Pelo fato de estarmos sempre a mercê das pessoas e costumes ao nosso redor, escondemos o nosso verdadeiro eu. Mantemos a nossa essência aprisionada dentro de nós. Não permitimos que muitas de nossas capacidades sejam desenvolvidas ou, se estas desabrocham, são em intensidades muito pequenas.
Com uma mente construída de fora para dentro, vivemos com concepções de um mundo externo, e não nos permitimos viver nossa própria realidade. Somos o tempo todo influenciados pelo mundo exterior e passamos grande parte da vida vivendo para esse mundo. Ao longo do tempo, vamos nos frustrando, sentindo que falta alguma coisa a ser acrescentada à nossa vida para sermos felizes.
Para sermos felizes deveríamos permitir fazer o que nossa alma quer e deseja. Geralmente fazemos o que nos disseram para fazer, o que seria melhor para nós. Mas e a nossa essência, nosso eu verdadeiro, o que quer? Damos a nós mesmos o que nossa alma quer? Seja na escolha da profissão, no lazer, seja em qualquer tipo de atividade ou trabalho, fazemos o que nosso íntimo nos diz para fazer?
Muitas pessoas são condicionadas a fazer o que desde sempre lhe ensinaram que era o certo, elas têm a mente construída pelos outros. Quando isso acontece, é possível desconstruir a mente?
Ao retirar da mente aquilo que foi criado pelos outros, a fim de libertá-la, geramos um conflito mental. Muitas vezes passamos tanto tempo dizendo "não" para coisas que queremos fazer, mas temos medo de não ser o correto, que é muito difícil se libertar desses hábitos. Nesse caso, o que fazer?
Vamos dizer "sim" a tudo e incluir em nossa mente só o que é do agrado da nossa alma, do nosso íntimo, da nossa essência. Geralmente são coisas simples, humanas, naturais. A paz interior nasce dessas coisas que crescem dentro da gente de uma forma grandiosa, nos deixando mais felizes e centrados. Seja colocar os pés descalços no chão, encostar as mãos nas árvores absorvendo sua energia, deixar o carro na garagem e fazer caminhadas, deixar o celular em casa e apreciar a liberdade de estar sozinho, deixar se molhar com a chuva, sentir o aroma dos alimentos e o perfume das flores, ouvir o som dos pássaros nas árvores, lidar com a natureza de uma forma mais simples.
Tudo o que colocarmos em nossa mente de forma prazerosa, leve, de acordo com o nosso eu verdadeiro, cresce. É como se dissolvesse todo o lixo mental que nos foi dado, todo o "tem que ser assim", todo o "isto é melhor para você", todo o "você não vai ser nada na vida se não fizer isto", etc.
Com a compreensão da nossa verdadeira mente, deixamos de culpar os outros pelas nossas dificuldades. Começamos a nos ver de outra maneira, nos responsabilizando mais por nossos atos. E isto nos dá uma liberdade incrível, gerando transformação e idéias de mudança.
Em um momento de silêncio com nós mesmos, compreendemos que não somos essa mente imposta. Nesses instantes de puro prazer não somos bombardeados pelas coisas que vêm de fora. É a nossa criatividade, é a nossa intuição, é o que vem de dentro. Nesses momentos fazemos com que nossa mente construída pelo mundo exterior diminua e se dissolva, dando espaço para a criação de uma nova mente, a nossa realidade, a de um ser verdadeiro.
Rejeitando a repetição de padrões que não resolvem nada e de pensamentos do passado, nossa alma aflora, nos envolvendo com paz, criatividade e beleza.
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