Formada em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas de Santos (FCMS- Unilus) em 2005, pneumologista (2010) e médica d...
iJornalista com sete anos de experiência em redação na área de beleza, saúde e bem-estar. Expert em skincare e vivências da maternidade.
iQuando se trata de cuidar da saúde, os médicos são as pessoas mais confiáveis para nos orientar. Mas e quando o assunto é a educação dos filhos? O que será que esses profissionais, que lidam com os mais diversos problemas de saúde todos os dias, evitariam que seus próprios filhos fizessem?
Em um vídeo publicado no Instagram, a neurologista infantil e especialista em desenvolvimento Shilpa D. apresenta o que 10 médicos revelam sobre o que nunca deixariam seus filhos fazerem. Confira insights valiosos que podem fazer toda a diferença para o bem-estar e saúde das crianças.
1. “Nunca deixaria meu filho comer uvas sem cortá-las” (Pediatra)
Uvas inteiras podem ser um grande risco de asfixia para crianças pequenas. A dica é cortar os alimentos circulares, como as uvas, no sentido do comprimento em 4 pedaços até 1 ano de idade e em duas fatias após essa idade.
2. “Nunca teria um trampolim em casa” (Cirurgião ortopédico)
Embora pareçam divertidos, os trampolins são responsáveis por muitas lesões, especialmente na coluna, podendo causar danos sérios, como fraturas e distensões. Por isso, muito cuidado ao deixar o seu filho pular nesse brinquedo, principalmente se ele tiver menos de dois anos.
3. “Nunca deixaria meu filho dormir usando lentes de contato” (Oftalmologista)
Dormir com lentes de contato pode causar infecções nos olhos e outros problemas de visão, pois elas impedem a oxigenação da córnea durante a noite. O melhor a se fazer é a criança não esquecer de retirar as lentes antes de deitar na cama.
4. “Nunca deixaria meu filho andar de quadriciclo” (Neurocirurgião)
O risco de lesões graves, como traumatismos cranianos, é muito alto ao andar de quadriciclo, especialmente para crianças pequenas. O uso de equipamentos de segurança adequados não elimina completamente o perigo.
5. “Nunca deixaria meus filhos irem para a escola sem ensiná-los sobre menstruação e métodos contraceptivos” (Obstetra/Ginecologista)
A educação sexual é fundamental desde cedo, não só para garantir que as crianças e adolescentes estejam preparados para a puberdade, mas também para que saibam como se proteger e tomar decisões informadas sobre o próprio corpo.
6. “Que meus filhos nunca enviassem mensagens enquanto dirigem” (Clínico geral)
A distração no volante é uma das principais causas de acidentes de trânsito. Ensinar a importância de não usar o celular enquanto dirige ajuda a garantir a segurança deles e de todas as pessoas ao redor.
7. “Nunca deixaria meus filhos se sentirem culpados pelas escolhas alimentares deles” (Gastroenterologista/Medicina da Obesidade)
É importante promover uma relação saudável com a comida e evitar a culpa relacionada à alimentação. Alimentação balanceada e saudável deve ser vista como um hábito, e não como uma imposição.
8. “Nunca deixaria meus filhos usarem cigarro eletrônico (vape)” (Cardiologista)
Embora muitos vejam o cigarro eletrônico como menos prejudicial, ele ainda é uma ameaça à saúde, com riscos de dependência de nicotina e problemas respiratórios. Conforme aponta a pneumologista Elisa Maria Siqueira em uma entrevista anterior ao MinhaVida:
“Sabe-se que muitos dispositivos eletrônicos contêm até maiores concentrações de nicotina, potencializada pelos solventes nas bobinas, causando até mais dependência do que os cigarros tradicionais. Por isso, não existe recomendação formal para o uso. Não se deve utilizar dispositivos eletrônicos para cessar o tabagismo.”
9. “Nunca deixaria meu filho ir para uma festa de pijama” (Pediatra especializado em neurodesenvolvimento)
Para algumas crianças, dormir fora de casa pode ser uma experiência estressante, afetando seu sono e seu bem-estar emocional, especialmente se não estiverem preparadas para se separar dos pais.
10. “Nunca deixaria meu filho brincar com um brinquedo que tenha bateria em formato de botão” (Gastroenterologista)
Baterias em formato de botão podem ser engolidas por crianças pequenas e causam sérios riscos de engasgo e intoxicação. Por isso, brinquedos com esse tipo de bateria são perigosos e devem ser evitados.
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