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A sua frequência cardíaca durante o repouso pode fornecer informações importantes sobre como estará o seu coração daqui a alguns anos. Especialistas já haviam afirmado que o aumento da pulsação está relacionado a um maior risco de doença cardíaca. Agora, uma nova pesquisa da Norwegian University of Science and Technology (Noruega) sugere que o comportamento do coração durante o repouso também pode ser um importante alerta sobre a saúde.
O estudo incluiu 30.000 homens e mulheres sem qualquer doença cardíaca. A frequência cardíaca dessas pessoas foi avaliada em dois momentos, separados por um período de dez anos. Para adultos, uma frequência cardíaca adequada ao repouso está entre 60 e 100 batidas por minuto. Atletas costumam ter frequências mais baixas.
Em comparação com pessoas saudáveis, cujas frequências cardíacas foram inferiores a 70 batimentos por minuto durante esses dez anos, os participantes com pulsação abaixo de 70 na primeira avaliação, mas maior que 85 na segunda, estavam mais propensos a morrer de doença cardíaca em longo prazo (12 anos após o início do estudo). O risco era ainda maior em participantes que tinham frequência cardíaca entre 70 e 85 no primeiro momento e maior que 85 no segundo.
Esses achados ajudam a identificar o grupo de pessoas que está mais suscetível a doenças cardíacas antes que elas apareçam. Desse modo, será possível recorrer a medidas preventivas, que costumam ser mais eficazes e baratas que tratamentos específicos.
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Adote quatro medidas para proteger seu coração
O Ministério da Saúde estima que 31,5% dos óbitos no Brasil são provocados por doenças cardiovasculares, tornando-se a primeira causa de morte entre a população brasileira. A doença mata por ano, 7.6 milhões de pessoas no mundo todo, devido às suas complicações como AVC, infarto, entre outras. A frequência cardíaca pode ser controlada se hábitos saudáveis forem adotados. Por isso, se previna e evite que essas doenças cheguem até você.
Relaxe
A ansiedade aumenta a liberação de radicais livres no organismo, o que gera o agravamento de problemas cardíacos, além de piorar certas doenças inflamatórias e causar envelhecimento.
Tenha uma alimentação saudável
Um importante estudo científico divulgado no periódico americano Circulation demonstrou que o consumo de proteínas de origem vegetal está associado à redução da pressão arterial, ao mesmo tempo, confirmou estudos anteriores que demonstravam que o consumo total de proteínas não aumenta os níveis de pressão sanguínea.
Durma bem
Estudos recentes apontam que cerca de 40% dos indivíduos hipertensos sofrem também de apneia obstrutiva do sono, alertando para uma relação entre as doenças. Com a qualidade do sono prejudicado, crescem os ricos de acidentes, por conta da sonolência, e de ataques cardíacos em função do estresse.
Divirta-se!
Um estudo realizado pela Universidade de Maryland, nos EUA, constatou que ouvir 30 minutos da sua música preferida dilata os vasos sanguíneos. Dessa forma, o sangue flui mais facilmente, reduzindo as chances de formação de coágulos que causam infartos e derrames, além de reduzir os riscos do endurecimento dos vasos.