Angustia e Ansiedade podem gerar um sintoma que pode ser narrado como um barulho ritmado pelo ouvido (mas vem do cérebro) ,continuamente?
Evelyn Vinocur é doutora em Pediatria, graduada em 1978 pela Universidade Federal Fluminense (UFF), especialista em Pedi...
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Sim, a audição de barulho ritmado vindo da cabeça e fora do controle da pessoa é uma das causas nocivas à saúde humana. Na maioria, eles são comumente chamados de zumbido. Em grande parte o zumbido tem sido associado a transtornos emocionais como depressão, ansiedade e alto grau de estresse, apesar de que estudos mostrem questionamentos sobre tal inter-relação. Pelo incômodo e prejuízos que tais ruídos podem causar é recomendável que o indivíduo, tão logo perceba o ruído, busque ajuda, pois o mesmo pode gerar perda de audição, ansiedade, zumbido, insônia, depressão e outros. Vários estudos são feitos no Brasil e no mundo sugerindo pelo menos três possíveis associações entre depressão e zumbido: depressão afetando o zumbido, o zumbido podendo predispor à depressão e o zumbido como uma comorbidade da depressão. Neste último caso, a depressão aumenta a intensidade, desconforto e intolerância ao zumbido, potencializando ainda mais a depressão. Assim, existe alta prevalência de sintomas depressivos em indivíduos com zumbido, porém, como já dissemos, os mecanismos como a depressão e o zumbido mutuamente interagem não estão totalmente compreendidos. A USP, estudando pacientes portadores de zumbido no ouvido relacionou o sintoma a aspectos psicológicos, sobretudo entre idosos. O estudo assinala que a percepção de sons sem fonte sonora externa, classificada como fenômenos alucinatórios, típico do zumbido, está associada não apenas às questões orgânicas (perda de audição), mas também com aspectos emocionais dos pacientes como depressão. A Sociedade Mineira de Otorrinolaringologia explica que o ruído é todo o som audível que se torna desarmônico à audição, tornando-se, dessa forma, pessoal e subjetivo. “O ruído intenso, que pode causar alguma perda de audição, está acima de 85 decibéis (dB ) por um período de oito horas. Especialista ressalta que esses excesso de ruído pode gerar a perda de audição chamada de perda auditiva induzida por ruído (PAIR), que, por sua vez, pode gerar zumbido (ou tinnitus), transtornos de atenção, ansiedade, insônia e até depressão. A perda auditiva pode ser gerada por duas formas de ruído intenso, a primeira pela exposição prolongada (geralmente ocupacional); a segunda ou trauma acústico (TA) por uma exposição súbita e intensa, como nas explosões acidentais, casos de fogos de artifício e tiros, entre outros. Essas perdas são por lesão de células não renováveis pelo organismo humano e, dessa forma, tornam-se irreversíveis, havendo necessidade de uso de aparelhos de ampliação sonora individuais (aparelho auditivo). Importante definirmos zumbido, ou ainda acúfeno, tinnitus ou tinido a uma sensação auditiva cuja fonte não advém de estímulo externo ao organismo sendo associado a várias formas de perda auditiva. Das causas de zumbido, a principal e mais comum é a perda auditiva, independente do tipo de perda: idade, doença genética/familiar, doenças metabólicas {diabetes, colesterol, tireóide}, otites, doenças do SNC, má articulação dentária e certos alimentos. Importante lembrar que a perda auditiva é a que gera o zumbido e não o contrário. Geralmente, a queixa é noturna, quando há mais silêncio. A cura do zumbido está diretamente relacionada à causa e o otorrinolaringologista está preparado para investigar e tratar adequadamente. É uma tarefa exaustiva e exige paciência e persistência, tanto do profissional assistente quanto do assistido. Há vários modos de tratamento, conforme a causa e o indivíduo. Para medir a intensidade sonora há alguns aplicativos de smartphones que determinam em dB a intensidade sonora do ambiente (e que devido à proximidade com a membrana timpânica pode tornar sons pouco intensos em prejudiciais à saúde, gerando perda auditiva e zumbido). O tratamento deve ser o mais precoce quanto possível.
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