Uma pessoa que já tomou lorazepam e não sentiu muito resultado pode começar a tomar clonazepam por conta própria?
Evelyn Vinocur é doutora em Pediatria, graduada em 1978 pela Universidade Federal Fluminense (UFF), especialista em Pedi...
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Usar remédios por conta própria sempre é perigoso e pode trazer riscos. Portanto, você não deve, em hipótese alguma, tomar o clonazepam ou qualquer outro medicamento por conta própria. Tanto o lorazepam quanto o clonazepam são benzodiazepínicos, de tarja preta, e levam à tolerância e dependência.
Os indivíduos que se automedicam, na grande maioria das vezes, correm riscos que desconhecem. Usualmente, o indivíduo liga a sensação de conforto ao uso do remédio e por isso, se não tomá-los, sente aumento da ansiedade, sensação de vazio, dificuldade de concentração e mal-estar. É a dependência psicológica atuando. Muitas pessoas com nível elevado têm o hábito da automedicação.
Achar que a pessoa que atende na farmácia sabe diagnosticar e orientar é um erro gravíssimo. Quase sempre quem atende nem é farmacêutico e mesmo que fosse não tem formação médica.
Num país carente como o Brasil, com saúde pública deficiente e planos de saúde caros e sem padrão de atendimento, ter o emocional sob controle é importante. É como se as condições do paciente melhorassem só porque ele está 'tomando alguma coisa'. É o chamado efeito placebo, ou seja, mesmo que o fármaco não seja indicado corretamente ou na dose certa, o simples fato de estar ingerindo já produz um efeito positivo.
O ansiolítico clonazepam é a 9ª medicação mais consumida no Brasil. É usado no tratamento da ansiedade e da insônia. Seus principais concorrentes são o lorazepam, bromazepam, alprazolam e cloxazolam. E o rivotril está entre os 10 remédios mais usados por conta própria.
Quando há dependência, o medicamento começa a fazer parte do metabolismo do indivíduo. Geralmente, são medicamentos ou drogas ilícitas que conferem sensação de prazer e bem-estar agindo no Sistema Nervoso Central, mas com grandes danos ao organismo. A retirada de uma droga desse tipo promove sintomas característicos de abstinência e deve ser tratado como doença.
O fenômeno de tolerância é muito observado com os benzodiazepínicos (famosos 'faixas preta') como lorazepam, rivotril e outros. Com o passar do tempo e do uso do fármaco, o paciente vai necessitando de doses cada vez maiores para conseguir o mesmo efeito que ocorria antes, com porções menores da medicação (é a tolerância).
Reforçando, procure o psiquiatra de sua confiança e siga as suas orientações à risca.
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