Alguém que tomou paroxetina por anos e mudeu para o pristiq pode sentir tonturas depois de 20 comprimidos?
Evelyn Vinocur é doutora em Pediatria, graduada em 1978 pela Universidade Federal Fluminense (UFF), especialista em Pedi...
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Sim, ainda mais com o uso da paroxetina, que é o antidepressivo mais frequentemente associado com a síndrome de interrupção, pois é o inibidor mais potente da recaptação da serotonina e o de meia-vida mais curta. Assim, um dos problemas mais frequentes associados ao uso de antidepressivo como a paroxetina (ISRC = inibidores seletivos da recaptação de serotonina) é o aparecimento de síndrome de abstinência, quando a sua administração é interrompida abruptamente.
Na troca pela desvenlafaxina (Pristiq) o recomendado seria continuar a paroxetina por 2 semanas, reduzir gradualmente até 4 – 5 semanas em paralelo à introdução do pristiq, que alcança nível sérico pleno em média após 3 semanas.
A síndrome de abstinência é definida como “um conjunto de sinais e sintomas de instalação e duração previsíveis, que envolve sintomas psicológicos e orgânicos previamente ausentes à suspensão da droga e que desaparecem depois que ela for reiniciada”.
A síndrome de interrupção à descontinuação abrupta dos inibidores da recaptação de serotonina surge 24 a 72 horas depois da interrupção do tratamento e pode provocar os seguintes sintomas: (1) transtornos do equilíbrio (p. ex., tonturas, vertigem, ataxia); (2) transtornos gastrintestinais; (3) gripais como cansaço, letargia, mialgia, calafrios; (4) transtornos sensitivos ou sensoriais (p. ex., parestesia, sensação de choque elétrico); e (5) transtornos do sono (p. ex., insônia, sonhos vívidos).
Os sintomas psicológicos têm sido, por ordem de frequência, ansiedade, agitação, crises de choro e irritabilidade, hiperatividade, despersonalização, desânimo, problemas de memória, confusão e diminuição da concentração e ou lentidão do pensamento. Todos os sintomas são de intensidade de leve a moderada e podem ser observados mesmo após a diminuição da dose ou omissão de algumas doses.
Na ausência de tratamento esses sintomas desagradáveis costumam durar de uma a três semanas. Embora sejam discretos ou de moderada intensidade na maioria dos casos, às vezes podem se tornar mais intensos e serem confundidos com outras enfermidades e a probabilidade de desenvolver a sintomatologia descrita é tanto maior quanto mais longa tiver sido a duração do tratamento.
Duas a três semanas depois de instalados os sintomas da abstinência, costuma ocorrer um fenômeno conhecido como “rebote”: o reaparecimento dos sintomas psiquiátricos que levaram à indicação do medicamento.
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