tenho um filho de 10 anos ele não consegue ficar parado,não paciencia de brincar de uma coisa só , não consegue se concentrar na escola?
Evelyn Vinocur é doutora em Pediatria, graduada em 1978 pela Universidade Federal Fluminense (UFF), especialista em Pedi...
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A primeira orientação é que a criança seja avaliada por um especialista do comportamento infantil, pois várias são as razões que podem levar uma criança a ser inquieta e desatenta.
Entretanto, quando vemos uma criança inquieta, que não pára, que é impaciente, que quer fazer várias coisas ao mesmo tempo (hiperativo) e que não se concentra na escola, vamos pensar logo no TDAH - Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade.
Entretanto, o TDAH não pode ser puramente considerado um comportamento mais exuberante de algumas crianças, já que acarreta comprometimento funcional significativo em várias áreas.
Tampouco pode ser entendido como decorrente de má educação dos pais ou pais ausentes ou os que não dão limites ou “palmadas”, uma vez que a prevalência é igual, independentemente da cultura ou área geográfica.
E TAMBÉM:
LEMBRAR QUE NEM TODA A CRIANÇA AGITADA, QUE NÃO PARA, E QUE NEM SE CONCENTRA, NECESSARIAMENTE TERÁ TDAH.
Ocorre que o TDAH compromete o sistema cerebral de recompensa tardia, daí ficar tão difícil para a criança com TDAH ficar motivado com tarefas de baixo grau de motivação, que é o caso do estudo.
PORÉM, em situações de risco, ou de desafio, ou de gratificação imediata não existe nenhum comprometimento cerebral e por isso pode haver inclusive uma super concentração, por exemplo, nos videogames.
As regiões preferencialmente afetadas no SNC são as do lobo pré-frontal.
DIAGNÓSTICO: O QUANTO ANTES, MELHORES AS CHANCES DE RECUPERAÇÃO:
O diagnóstico do TDAH é clínico, portanto, é importante conversamos sobre a vida interpessoal, escolar, social, sobre outras doenças que a criança apresenta, saber da história familiar já que o TDAH tem altíssima herdabilidade.
As consultas são longas e detalhadas e requerem avaliação do comportamento da criança em ambientes múltiplos. Só assim detectaremos os sintomas típicos do TDAH. Em geral, eles têm habilidades e capacidade intelectual que permite “driblar” os sintomas. Por isso a triagem para TDAH dever fazer parte da avaliação médica das crianças.
O diagnóstico é clínico e dimensional Não existe nenhum teste de laboratório para TDAH. Exames de neuroimagem e Eletroencefalograma não servem para o diagnóstico do TDAH. As partes mais importantes do processo de avaliação diagnóstica são as entrevistas clínicas com o paciente e seus familiares e também com os professores, no caso de crianças e adolescentes.
Ao examinarmos uma pessoa com TDAH geralmente identificamos o transtorno em outro(s) membro(s) da família.
O TDAH cursa com alto impacto negativo, gerando prejuízos significativos na qualidade de vida de seu portador, em todos os setores, seja afetivo, social, laborativo ou acadêmico.
O TRATAMENTO, QUANTO MAIS PRECOCE, MELHOR POIS A vida dos portadores costuma evoluir de modo disfuncional e desadaptativo, muito aquém do esperado. Não raro, os portadores, apesar de inteligentes e criativos, relatam “terem sido crianças diferentes das outras” e que desde cedo na vida “apresentaram muitos problemas na escola”, tendo sido alvos constantes de apelidos (burro, preguiçoso, etc.), chacotas, humilhação, preconceito, rejeição, bullying e de duras críticas, oriundas de vários contextos como o familiar, social, escolar e/ou trabalho, através de parentes, cônjuge, amigos, professores e/ou chefes, desinformados sobre a existência do transtorno.
Precocemente surgem as chamadas “parcerias indesejáveis” ou comorbidades, como sequelas emocionais e um ou mais transtornos psiquiátricos, insucessos crônicos, sob uma espiral decrescente de vida.
Tratamento Medicamentoso
O tratamento do TDAH é fundamentalmente medicamentoso e o medicamento de primeira linha é o metilfenidato (padrão-ouro), que tem alto poder de eficácia e é aprovado pelo FDA e ANVISA. É realizado pelo médico, geralmente o psiquiatra especialista em Saúde Mental (ou o neurologista ou o pediatra especializado no assunto).
TRATAMENTO:
O tratamento é multimodal, sendo feito geralmente pelo psiquiatra, já que o transtorno COMUMENTE acarreta múltiplos sintomas emocionais e comorbidades psiquiátricas, sendo as intervenções feitas caso a caso, conforme idade, peso, grau da doença e se há ou não presença de comorbidades.
A medicação específica é bastante eficaz e os resultados positivos não tardam a ser sentidos pelo paciente, familiares e os que convivem com ele.
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