Quais os tratamentos para síndrome do pânico? Respostas dos nossos especialistas

Os tratamentos devem ser receitados pelo médico que avaliar e diagnosticar o paciente. Existem graus desta síndrome e para alguns é necessário tomar medicamentos mais fortes, outros mais fracos e devem ter tratamento psicológico em conjunto.

O transtorno de pânico é tratado com medicações e, frequentemente, também com algum tipo de psicoterapia ou terapia comportamental.Em relação às medicações, as mais usadas são os inibidores seletivos de recaptação de serotonina como, por exemplo, a fluoxetina, a sertralina, a paroxetina ou a venlafaxina em doses baixas. Entretanto, caso estas não funcionem, existem vários outros tipos de medicação (geralmente da família dos antidepressivos) que podem controlar os sintomas.Em casos mais graves, principalmente no início do tratamento, podem ser usados remédios do grupo dos benzodiazepínicos, como o alprazolam, que trazem alívio rápido dos sintomas. Em caso de crises isoladas, pode ser usado o clonazepam sublingual. O problema dos remédios benzodiazepínicos é que eles podem causar um tipo de dependência e, quando se tenta suspendê-los, há dificuldades, pois a pessoa sente muito sua falta. E o problema de mantê-los por períodos prolongados é que causam dificuldades de memória.Em relação às terapias, várias técnicas podem ajudar como, por exemplo, a exposição a estímulos desencadeadores (a pessoa é exposta aos gatilhos comportamentais de suas crises), onde a pessoa é progressivamente dessensibilizada aos ataques e a ressignificação dos sintomas, onde a pessoa é ensinada a não ficar desesperada, durante a crises e, aos poucos, ela consegue assumir o controle.Em geral o tratamento do transtorno de pânico é bem sucedido.