É verdade quem sofre dessa doenca, o tratamento é para o resto da vida?
Psicólogo formado pela Universidade de São Paulo, atuando desde 2006 em atendimento individual e em grupo. Especialista...
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o tratamento pode durar pelo resto da vida, mas isso não quer dizer que não possa ter uma boa qualidade de vida. Com tratamento adequado combinando psiquiatria e psicologia, a doença pode ser controlada.Abraço!
não. Dizer isto seria pouco sério. Primeiro, por uma razão óbvia: ninguém sabe do amanhã. Muitas coisas podem acontecer, por exemplo a razão da bipolaridade pode ser descoberta com mais segurança e assim atacada com mais eficacidade.Por enquanto – esta é a segunda razão – o transtorno está definido só pelo comportamento da pessoa. Não existe descrição biológica, ou seja, não se sabe o que acontece no cérebro de uma pessoa bipolar. Por isto, o transtorno nem deveria ser chamada uma doença, pois não sabemos se é uma doença ou o que é. O fato do comportamento da pessoa mudar quando toma produtos químicos deixa acreditar que se trata de processos químicos no cérebro. Mas não sabemos quais e o que eles fazem. Sabe-se que os químicos conectam nervos entre eles e cremos que estas conexões são "mensagens," mas os neuros tem várias mil maneiras diferentes de se conectar, e além disso estamos longe de saber qualquer coisa sobre estas mensagens. Elas excitam certos neuros, mas não sabemos quais, o que estes neuros fazem. Não estranha que os produtos químicos prescritos para pessoas bipolares não sempre mudam o comportamento delas suficientemente e não sempre no sentido desejado. Normalmente, eles também provocam efeitos outros que os desejados, por exemplo uma diminuição do prazer de viver e da vitalidade social inclusive sexual.A terceira razão é que quem diz que o "tratamento" é pelo resto da vida deixa de lado a possibilidade do comportamento da pessoa bipolar poder ser mudado pelo esforço mental dela mesma, talvez com a ajuda profissional numa psicoterapia. Isto com base numa interpretação do comportamento para entender o sentido dele na vida da pessoa. Tanto a depressão como a mania, ou seja os dois extremos do comportamento bipolar, explicam-se por uma ansiedade exagerada que a mente procura, da maneira dela, viver através da inibição de qualquer desejo de prazer (depressão) ou da fuga para outros prazeres possíveis já que os prazeres comuns, pela ansiedade, lhe parecem impossíveis de gerar (mania). O fato que na bipolaridade a mente busca os extremos e não se deixa falar para negociar e se contentar com menos, não muda nada, não deve perturbar. Se a ansiedade é muito grande, mas se esconde nestes comportamentos substitutos, estes também resultam como muito extremos. Este raciocínio permite entender que a bipolaridade é dinâmica, pode mudar, na medida em quê a ansiedade subjacente pode mudar. O trabalho com o psicoterapeuta pode fazer esta ansiedade desnecessária. Ele pode ter vindo da infância e precisa ser lembrada apesar dela se esconder. Quando a criança sentia-se ameaçada ela apreendeu reagir com medo. Ela pode ter mantido esta reação viva embora sem mostrá-la, pois o mundo em torno dela não acreditava nas ameaças ou as achava normais, não merecedoras deste medo. A criança ficava com vergonha e escondia o medo. A ansiedade da criança ficou recalcada, mas apreendeu a se manifestar em outras formas de comportamento. É ela que precisa ser acolhida e entendida, substituída por uma visão do mundo mais adulta, sem a ansiedade exagerada e com mais autoconfiança para encarar as ameaças do presente.Espero ter lhe ajudado.
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