Pra quem amamenta não pode fazer tratamentos de depressão com remédios?
Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, onde também realizou mestrado em Psiquiatria. Doutor e...
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Pessoas que engravidam ou amamentam devem evitar o uso de remédios, pois eles passam pela placenta e também podem ser encontrados no leite.Entretanto, a depressão é um quadro grave, que pode trazer riscos tanto para o bebê quanto para a mãe. Em casos mais profundos, a mãe pode até perder a capacidade de cuidar da criança. Assim, tomar ou não tomar antidepressivos só pode ser decidido junto com seu psiquiatra. Conversando com ele, vocês poderão decidir quais riscos são menores, parar o tratamento ou continuá-lo; parar de amamentar ou continuar.Vale a pena acrescentar que os riscos das medicações para a criança existem, mas não são grandes. Assim, se os riscos do não-tratamento forem muito grandes, por vezes se opta por continuá-lo.Dentre as medicações usadas em depressão, existem aquelas com riscos menores e maiores e isto também deve ser analisado junto com o psiquiatra.
Evelyn Vinocur é doutora em Pediatria, graduada em 1978 pela Universidade Federal Fluminense (UFF), especialista em Pedi...
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Mulheres que sofrem ou já vivenciaram depressão, quando pensam em engravidar, enfrentam um dilema: tomar ou não tomar antidepressivos?Estima-se que 14% a 23% das mulheres podem ter sintomas de depressão durante a gravidez, e 10% delas desenvolverão a doença em seu nível mais grave, especialmente se houver suspensão da medicação enquanto se está tentando engravidar. E as chances de uma depressão pós-parto para quem já sofre da doença em sua forma crônica, segundo os especialistas, é de 15% a 20%. Como proceder em casos como esses?Antigamente, pensava-se que as modificações hormonais próprias da gestação protegiam e diminuíam a incidência dos distúrbios psiquiátricos nessa fase da vida da mulher mas hoje em dia, sabemos que a gravidez pode agir como um gatilho, desencadeando, ou agravando uma depressão, por exemplo, já que dependendo da pessoa, a vinda do bebê pode ser um evento estressor. O perigo do uso de antidepressivos na gravidez é por conta dos possíveis efeitos teratogênicos, má formação fetal; ou interferência no peso e no desenvolvimento do bebê.Será que os obstetras estão preparados para agir nesses casos? Sim, porque se tomar remédio pode ser um risco para o bebê, não tomar pode ser um risco à gestante: 70% das que abandonam o tratamento, têm recaídas. Já vimos médicos sugerirem que a paciente enfrente o problema sozinha, com força de vontade. Mas sabemos que esse conselho serve apenas para aumentar o sentimento de culpa e inadequação da futura mamãe.O grande problema é a escassez de pesquisas sobre a segurança do uso de antidepressivos na gravidez. Assim, não há estudos em grande escala, e nem com todos os tipos de remédios, por questões éticas.“De modo geral, os antidepressivos não aumentam o risco de má-formação, que em situações normais é de 1% a 4%”, diz o psiquiatra Joel Rennó Jr., Coordenador Geral do Programa de Saúde Mental da Mulher (Pro-Mulher), do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da FMUSP. Por isso, ele defende que os remédios sejam receitados quando os benefícios superarem os riscos. Rennó comenta que muitas vezes os sintomas das grávidas são subdiagnosticados: “Cansaço, fadiga excessiva, crises de choro - questões triviais em uma gestação comum - podem ser sinais não só da depressão, mas de outros transtornos. Se esses sinais não forem identificados, mais tarde se manifestarão de forma exuberante no pós-parto”, completa.E para o bebê?Se tomar remédios pode ter efeitos indesejados, não tratar a depressão também pode ter consequências para o bebê . "Por causa da doença, essa mãe, durante a gestação, pode ter impulsos suicidas, recusar-se a se alimentar corretamente, bem como ausentar-se das consultas do pré-natal, com severas consequências”, alerta.Para o psiquiatra italiano Salvatore Di Salvo, diretor do Centro de Depressão, Ansiedade e Ataque de Pânico de Turim, se tomar remédios pode ter efeitos indesejados ao bebê, não tratar a depressão também pode ter consequências para o mesmo. "Por causa da doença, essa mãe, durante a gestação, pode ter impulsos suicidas, recusar-se a se alimentar corretamente, bem como ausentar-se das consultas do pré-natal, com severas consequências”, alerta.Usar sempre as doses mínimas de antidepressivo.Os antidepressivos mais usados entre as gestantes, atualmente, são os serotonérgicos, como a fluoxetina ou a sertralina. Não recomenda-se a paroxetina, que tem sido relacionada à má-formação cardíaca. Fora isso, esses remédios são considerados seguros mesmo até a 12ª semana de gestação”, informa Rennó.De todo modo, cada caso é um caso e deverá ser avaliado dentro do seu contexto geral.
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