O estresse crônico pode atrofiar o hipocampo e causar depressão?
a sua pergunta soa bastante científica, pois o tamanho do hipocampo dá para medir. Mas o nosso conhecimento do cérebro é brutalmente insuficiente para tirar conclusões te tais observações para as nossas vidas. Isto, porquê não sabemos o que mais acontece no cérebro quando pensamos ter identificado um processo. Pode ter uma infinidade de outros processos que interferem de maneira inesperada e desconhecida. Para falar do estresse e da depressão é suficiente conhecermos estes fenômenos do jeito que eles nos parecem. Geralmente na ciência temos a obrigação de falar simples, ou seja, evitar apresentar informações que não acrescentam nada às conclusões que tiramos. Falar do tamanho do hipocampo pode ser útil quando nos perguntamos como o cérebro restitui o número de células no processo diário de perda e restituição de células, e o que pode estimular a produção de células onde parecem faltar. Sabemos pouco dos processos físicos, embora temos conhecimento empírico sobre as experiências e o comportamento das pessoas. Por exemplo, experiências positivas aliviam a depressão. Experiências negativas podem criar depressão. É tão simples assim. Podemos fazer o hipocampo crescer a partir de experiências positivas? Quem sabe? E o hipocampo crescido significaria menos depressão? O que mais conta nesta observação são valores. Ou seja, experiências positivas versus experiências negativas. E não -- ou muito raramente -- medidas físicas. Os valores refletem a convivência da pessoa em sociedade. Que o estresse crônico deixa a pessoa triste e sem ânimo, é uma observação tão simples e verdadeira que é melhor se poupar o desvio pelo tamanho do hipocampo.Aliás, quem se interessa pelo hipocampo, neste contexto, me dá a impressão de não querer falar do estresse e do desânimo no sentido social. O papo neurocientífico as vezes serve para evitar de falar das nossas vidas reais. Afinal, o estresse crônico faz parte da vida e do trabalho de muitas pessoas. Como se não fosse óbvio que elas sofrem por não ter condições de viver melhor.Mesmo se encontrássemos uma maneira física de fazer o hipocampo crescer, por exemplo com remédios, o estresse da pessoa provavelmente cresceria exatamente na mesma medida, pois as capacidades das pessoas estão sendo usadas até o limite, normalmente, pelas próprias condições nas quais estamos vivendo.Qual é a saída? A pessoa pode apreender se reorganizar para diminuir o estresse, talvez escolher uma vida mais pobre e mais sossegada (se ela tem esta liberdade), apreender aguentar mais estresse e ao mesmo tempo conhecer e respeitar os seus limites, apreender responder às pessoas que criam estresse para esta, ... Tudo isto, seria um milagre se o tamanho do hipocampo resolvesse. Precisa-se mudar todo o arcabouço emocional da pessoa num sentido qualitativo, principalmente com respeito às interações dela com outras pessoas. É um assunto complexo. É pouco provável só o hipocampo resolver tudo isto e ainda o puro tamanho dele ser um indicador válido. Em outras palavras, não existe substituto para a abordagem holística como está sendo aplicada na psicoterapia humana e na psicanálise. Caminhos curtos podem enganar e se vingar mais tarde ou no melhor dos casos ficar sem efeito (além talvez de uma mudança de curta durabilidade, ilusória).
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