O que fazer quando a criança e grossa e não respeita a mae?
Sou graduada pela Fundação Educacional de Bauru, há 40 anos. Psicóloga, psicoterapeuta clínica na abordagem cognitiva co...
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Consideramos "criança" a que está em idade entre 2 e 10 anos. Trata-se de uma faixa ampla e para uma resposta mais específica, a informação da idade pode ampliar a quantidade de considerações a serem feitas.Nada acontece de uma hora para a outra. Essa criança não "ficou grossa" do dia para a noite. Estamos diante de um processo e não sabemos exatamente como e quando começou.Nosso perfil é resultado de HERANÇA, AMBIENTE e ESCOLHAS pessoais.Acho que temos mais liberdade e esperança, quando afirmamos que "a criança está agindo de forma desrespeitosa". É difere de Está."É" define um estado permanente e "ESTA" abre uma interessante perspectiva de mudança.Para pensar no que fazer, precisamos identificar de onde vem essa grosseria e esse desrespeito.Ela pode ter algum aspecto de hereditariedade, sugerindo um temperamento mais agressivo, mas esse aspecto, sozinho, não define quem ela é em sua essência e individualidade, muito menos quem ela será no futuro.Alguns pontos, para serem examinados, passam por:. Ela só se comporta dessa maneira só com a mãe?. Diante de quais outras pessoas essas atitudes indesejáveis aparecem?. Em que locais essa criança age de forma inadequada? Casa, escola, igreja, clube?Se ela se comporta dessa maneira apenas diante da mãe, é preciso examinar indícios de relacionamento entre as duas. Talvez haja agressividade por parte da mãe, dando o exemplo, a referência, o tom à comunicação entre elas. Outra possibilidade é que a mãe seja o oposto, pode ser que ela seja passiva, não sabendo exercer sua autoridade natural de mãe, não definindo limites e deixando a criança agir sem critério e sem consequências. Provavelmente essa mãe, agressiva ou passiva, está precisando buscar uma ajuda extra, junto a um especialista e aqui eu recomento que seja um profissional de saúde na área da psicologia.Se a criança se porta dessa forma com outras pessoas, podemos pensar que ela esteja generalizando o comportamento que aprendeu, ou começamos a pensar em buscar ajuda psicoterápica para a própria criança.. Se a criança tem atitudes desrespeitosas na escola, por exemplo, o ideal é que mãe e professora conversem e tentem estratégias para juntas, compreenderem melhor o que pode estar acontecendo e colaborarem com a adequação da criança. Se for necessário, voltamos a pensar em consultar um profissional de saúde na área da psicologia.A procura do psicólogo ou da psicóloga, vai abrir um bom leque de alternativas para que se descarte outras possibilidades, além das que sugeri acima, que podem ser acontecimentos que estão irritando/pressionando/estressando essa criança e levando ao inadequado que podemos observar.Antes do comportamento que gerou esses rótulos e essa queixa, pode haver sofrimento e as causas precisam ser investigadas, à fim de que hipóteses como, abuso e outras ameaças, sejam enfrentadas ou descartadas.
quando a mãe não se sente respeitada, a primeira pergunta que me vem é: será que ela mesma não se respeita? Pois o comportamento das crianças reflete o dos adultos. Será que ela mesma não respeita a criança? Tratar-se-ia do mesmo fenômeno: respeitar um outro ser humano e respeitar a si mesma são praticamente a mesma coisa.Se você é a mãe, pegunte-se se você está cobrando o respeito devido do seu marido e dos seus próprios pais. Se você mesma é uma pessoa submissa, seja ao seu marido, seja aos seus próprios pais, seja a um outro “dono” (ao dinheiro, à uma droga, ao trabalho que toma tempo demais, etc.), não seria estranho a criança procurar o caminho por cima. Neste caso, ela provavelmente o faz para compensar um sentimento de desampara tendo uma mãe que ela percebe como fraca demais para protegê-la ou ausente demais. Ela transformaria a ansiedade dela num comportamento agressivo. Nada mais normal.Se você quer ser mais respeitável para a sua criança, recomendo trabalhar com um profissional de psicoterapia ou psicanálise, para apreender assumir responsabilidade própria, escutar a criança pacientemente, e se impôr onde couber, respeitando a criança. Expor a criança a um profissional de psicologia de qualquer tipo pode lhe criar um alívio, pois a criança pode se fortalecer tanto para não mais precisar agredir ou negligenciar você. Mas não seria econômico. Pois o seu próprio problema continuaria. Se você melhorar este, o da criança vai melhorar quase que automaticamente.
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