Como tratar uma criança de 10 anos que pesa 60 kgs?
Pediatra e Gastroenterologista Pediátrica formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Membro do Comitê d...
i
sugiro mudanças alimentares, com orientação de nutricionista e atividades físicas com professor de educação física.
Atendimento pediátrico incluindo anamnese, exame físico e solicitação de exames para avaliação de comorbidades ( diabetes, dislipidemia, lesão renal, alteração otorrinolaringológica como apneia do sono, alteração ortopédica)
Formação em Nutrição Estética/ Esportiva/ Clínica/ Enteral e Parenteral/ Med. Chinesa (Acupuntura) e Naturopatia. Nutric...
i
O número de crianças com sobrepeso ou obesidade tem aumentado de maneira significativa. Isso preocupa muito os pais e familiares, já que junto a este quadro surgem doenças crônicas como hipertensão e diabetes que não eram tão presentes nessa faixa etária.
Sabemos que quando o excesso de peso (sobrepeso ou obesidade) se desenvolve na infância tende a persistir na vida adulta expondo precocemente a problemas de saúde relacionados ao excesso de peso. Sem contar que nas crianças pode causar também baixa autoestima. O desencadeamento do excesso de peso nos pequenos tem origem diversa, podendo ser genética, elevado consumo calórico ou baixa frequência de atividade física e até uma mistura de todos esses fatores.
As crianças adoram guloseimas, salgadinhos, refrigerantes e biscoitos e ainda trocam uma refeição colorida e adequada nutricionalmente por fast food. Desta maneira aumentam o consumo de calorias. Estão também adotando o estilo de vida sedentário dos adultos. Hoje as crianças gastam horas na frente da televisão, computador e vídeo game reduzindo o tempo com atividades de elevado gasto energético.
Ao diagnosticar excesso de peso e maus hábitos alimentares nesta faixa etária a reeducação alimentar com um nutricionista é de extrema importância, pois a criança adquire hábitos saudáveis para a vida toda. Então fique atento às orientações: Cuidado na escolha dos lanches, tanto aquele que leva ou compra na escola quanto em casa. Dê preferência às frutas, sucos naturais e evite alimentos industrializados e fritos. Um adulto deve acompanhar no controle das quantidades, qualidade e horário das refeições. Estimule bons hábitos alimentares para toda a família e não se esqueça de que a alimentação dos pais é o principal exemplo para as crianças.
A criança deve ser estimulada a levar uma alimentação saudável para que não sofra com a obesidade, necessitando ser balanceada e adequada com todos os grupos alimentares:
• energéticos (fornecem energia necessária para a realização das atividades físicas: pães, batatas, arroz etc.);
• construtores (formam tecidos e mantêm estruturas orgânicas: leite, queijos, carnes, frango, peixes, ovos, feijões etc.);
• reguladores (vitaminas e minerais: frutas, legumes e verduras).
A alimentação também precisa ser livre de açúcares, gorduras e muito sódio e pobre em frituras, alimentos gordurosos e alimentos com muita caloria vazia, ou seja, com baixo valor nutritivo, como por exemplo, os fast foods.
Geralmente os produtos industrializados também apresentam esse perfil, além de ter muitos aditivos químicos, utilizados pelas indústrias alimentícias para melhorar o sabor, aspecto e durabilidade dos produtos, e que não trazem benefícios à nossa saúde. As preparações caseiras são mais saudáveis e ricas em nutrientes.
Deve-se dar preferência às preparações cozidas, assadas, grelhadas ou ensopadas. Rica em fibras e com alto consumo de água, e não refrigerantes ou sucos industrializados, artificiais. É necessária a prática habitual da alimentação mais natural, com sucos de frutas naturais em vez do refrigerante, um doce de frutas, compotas, geleias, bolo de cenoura, de iogurte, etc. em vez de tortas e bolos recheados, carregados de chantilly, creme de leite e chocolate.
Proibir as guloseimas como salgadinhos, balas e doces não é uma boa ideia, já que estimularão ainda mais o interesse da criança, mas podem-se estabelecer horários adequados para serem consumidos e em quantidades suficientes para não atrapalharem o apetite na próxima refeição e nem substituí-la. Se esses alimentos são incluídos na alimentação como parte da socialização escolar, de forma esporádica, não acarretam riscos à saúde.
É importante que toda a família tenha orientações para uma alimentação saudável. Isso pode ajudar a criança a crescer com bons hábitos, pois o primeiro e principal fator alimentar da criança são os hábitos da família, que se refletem diretamente nas escolhas da criança. A criança reproduz exatamente o que vê. Portanto, se os pais desejarem que seus filhos tenham uma alimentação saudável, esta prática deve ser transformada em um hábito familiar.
Além disso, é essencial ter paciência e persistência, pois crianças em fase de formação de hábitos alimentares não aceitam novos alimentos prontamente. É uma fase em que a criança se nega a experimentar aquilo que não faz parte de suas preferências alimentares ou alimentos desconhecidos. O que lhe agradam são os mais doces e muito calóricos. Isso é normal, já que o sabor doce não necessita de aprendizagem como os demais sabores, pois é inato ao ser humano.
Os pais, geralmente por medo de que a criança perca peso ou passe fome, oferecem apenas os alimentos que são aceitos. Cabe aos pais, portanto, colocar os limites quanto ao horário, quantidade e qualidade.
Algumas técnicas alimentares inadequadas, tais como ameaças, punições, súplicas, subornos, insistências em maneiras e comportamentos à mesa também podem resultar em recusa alimentar. Forçar uma criança a comer um determinado alimento pode ser associado a um confronto.
Para se modificar o comportamento de recusa, o novo alimento deve ser provado várias vezes, sem qualquer coerção. A criança apenas deve saber que os pais esperam que ela experimente, ainda que seja em quantidade mínima. Somente dessa forma a criança estabelecerá seu padrão de aceitação ao conhecer o sabor do alimento.
É importante que os pais sejam firmes nas condutas e orientados por profissionais. Para começar devem-se modificar os comportamentos alimentares inadequados da criança e da própria família. Todos os fatores envolvidos no processo da alimentação terão influência no estabelecimento de hábitos alimentares adequados, e dependem de relação positiva e sólida, desde a criança até seu alimentador, seja mãe, pai ou outro indivíduo. Esse é o momento de proporcionar oportunidade de desenvolver habilidades para alimentar-se, aceitar uma ampla variedade de alimentos e socializar em torno da comida.
Lembre-se também que a atividade é essencial para o controle do peso das crianças e adultos. Procure a orientação de um educador físico
Sou graduado pela faculdade evangélica de medicina do Paraná (1988). Residência em clinica médica e cardiologia nos 3 an...
i
Resposta genérica: alterar, modificar o estilo de vida da criança, seja do ponto de vista do exercício, seja do ponto de vista dietético. Vale a pena uma avaliação com a endócrino ou nutrólogo e eventualmente com psicólogo. O exemplo dos pais e o olhar atento dos mesmos é importante.Atenciosamente, Flávio Studat
Cranberry pode ser consumida na gravidez?
O uso de cranberry em grávidas não é recomendado pela falta de estudos de segurança. Necessário avaliar com o médico individualmente.
Como acalmar o choro do bebê?
O manejo do choro do bebê não tem uma regra fixa, pois envolve compreender as suas necessidades: fome, troca de fraldas, conforto térmico, posição, sono, alguma evidência clínica de doença e, não menos importante, sua necessidade de colo e carinho.&n...
[ Continuar lendo ]Quais são os alimentos com maior risco de alergia para o bebê?
Há alguns alimentos com mais chance de provocar alergia no bebê, como ovo, amendoim, frutos do mar, castanhas, trigo, leite, gergelim e soja. Porém, é importante oferecer esses alimentos na chamada “janela imunológica” do bebê, que acontece entre sei...
[ Continuar lendo ]