Jornalista com sete anos de experiência em redação na área de beleza, saúde e bem-estar. Expert em skincare e vivências da maternidade.
iO jejum intermitente é uma técnica de emagrecimento que, basicamente, intercala períodos de jejum com outros de alimentação. Porém, um estudo da Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos, observou que esse método é capaz de restabelecer as funções de um pâncreas que foi prejudicado pelo diabetes.
Em testes, os pesquisadores observaram que, ao regenerar o órgão, responsável por controlar a taxa de açúcar no corpo, os sintomas do diabetes eram extinguidos. Os pesquisadores apontam que a dieta é capaz de renovar o corpo, com forte potencial de se tornar um novo tratamento para o diabetes.
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Porém, os estudiosos destacam que ninguém deve tentar o método sem passar pela orientação de um médico. Para os testes, os pesquisadores submeteram ratos a um tipo de regime parecido com o jejum intermitente durante cinco dias.
A alimentação era baseada em opções com poucas calorias, poucas proteínas, baixos carboidratos e ricas em gordura insaturada, como azeite de oliva, óleo de milho e de canola, castanha do Pará, amêndoa, salmão, sementes de linhaça e abacate, por exemplo. Após esse período, os animais foram observados por mais 25 dias, com uma dieta sem restrições.
A regeneração celular no pâncreas das cobaias foi observada nas células beta, que detectam o açúcar no sangue, liberando insulina conforme a necessidade. Os resultados da pesquisa foram satisfatórios para diabetes do tipo 1 e para o tipo 2. "Em termos médicos, estas descobertas são potencialmente muito importantes porque mostramos - em modelos com ratos - que se pode usar a dieta para reverter os sintomas da diabete", diz Valter Longo, um dos participantes do estudo, à BBC.
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