Dr. Tiago Silveira é Dermatologista há mais de 15 anos, titular pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Es...
iRedatora especialista em conteúdos sobre saúde, família e alimentação.
O que é Pele hiperelástica?
A pele hiperelástica é uma condição rara em que a pele que pode ser esticada além do considerado normal, e depois retorna ao normal. Pode ser causada por diversos fatores, sendo comum em pessoas com Síndrome de Ehlers-Danlos.
A pele tem dois importantes tipos de fibras proteicas, as fibras colágenas (colágeno), responsáveis pela firmeza e resistência; e as fibras elásticas, que permitem o estiramento e retorno à posição normal da pele. Essas fibras funcionam em equilíbrio para que a pele tenha uma elasticidade adequada.
Causas
A pele hiperelástica pode ser resultado de diversas doenças cutâneas. Normalmente ocorre quando há perda das fibras colágenas, com redução da resistência da pele, permitindo a ação quase exagerada das fibras elásticas. É possível ocorrer também nas patologias em que há fragmentação das fibras elásticas, que perdem sua ação normal de retrair a pele.
A maioria das doenças relacionadas é rara e apresenta outros sinais e sintomas associados. São eleas:
- Cútis laxa
- Pseudoxantoma elástico
- Síndrome de Ehlers-Danlos
- Síndrome de Marfan
- Alguns tipos linfomas cutâneos
- Pele excessivamente danificada pelo sol, virtualmente a maior causa externa de perda de colágeno da pele.
Diagnóstico
Na consulta, o dermatologista irá fazer um exame físico na pele hiperelática para detectar suas causas, além de conversar com o paciente sobre outros sintomas e histórico de saúde. Às vezes são necessários outros exames, como a biópsia da pele, para esclarecimento diagnóstico.
Buscando ajuda médica
A pele hiperelástica não deve ser considerada uma condição normal. Por isso, um dermatologista deve ser procurado imediatamente caso o problema se manifeste, principalmente se a pele estiver em excesso, aumentada, redundante e enrugada — como se fosse um tecido pendurado.