Graduada em Psicologia pela Universidade Bandeirante de São Paulo (UNIBAN), Lizandra Arita é psicóloga institucional e c...
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Quem ainda não acessou uma das chamadas redes sociais, que atire a primeira pedra! Mas olhe lá... Considere nessa categoria o Facebook, Twitter, Foursquare, Instagram e até mesmo o profissional LinkedIn. Notou? Elas já estão inseridas no nosso dia a dia de tal forma que nem percebemos mais.
E assim, de fininho, elas mudaram muito a forma como vivemos em todas as esferas. "As mídias sociais mudaram os relacionamentos em todos os níveis: social, pessoal, profissional e nos negócios. Elas se tornaram o principal meio de comunicação da nova sociedade, isto é fato. Marcar encontros, divulgar a vida, conversar com amigos, fazer amizades, tudo isso faz parte do nosso dia a dia", considera a psicóloga Lizandra Arita, da Arita Treinamentos.
Isso pode ser bom, mas pode ser ruim também! "As relações estão cada vez menos respeitosas, o mundo virtual permite que você encerre uma conversa simplesmente apertando um botão, sem qualquer preocupação com os sentimentos da outra pessoa. Este comportamento acaba contaminado as relações do mundo real", pondera a psicóloga clínica Marisa de Abreu.
Acontece que essas mídias envolvem mais do que piadinhas e imagens fofas, muitas vezes elas englobam problemas como ansiedade, autoestima e timidez. Mas será que essas redes estão afetando mais sua vida do que você supõe? Pense em suas respostas para as perguntas abaixo e verifique se você não tem levado problemas virtuais para a vida real.
Anda mais difícil viver relacionamentos amorosos?
Alguns acreditam que só de olhar o perfil de uma pessoa na internet, já sabem tudo sobre ela: hobbies, gostos pessoais, profissão e grau de escolaridade, o que tem modificado inclusive as formas como ocorrem os encontros.
"O básico do outro nunca representa informação necessária para ter a mínima noção sobre quem é a outra pessoa, mas acreditar que seria suficiente faz as pessoas serem preconceituosas e considerar que já sabe tudo a respeito de que não se sabe nada", considera Marisa. Mas há também quem aproveite essa oportunidade para encontrar pessoas com mais afinidades e até consiga um relacionamento estável dessa forma.
Por outro lado, essas redes também são culpadas por términos: um em cada 3 divórcios nos Estados Unidos em 2012 citaram a palavra "facebook", por exemplo, segundo o Wall Street Journal. E mesmo superar um término se torna mais difícil, é muito simples "fuçar" como anda a vida do seu ex, saber se ele já superou a relação, e normalmente sofrer com todos os posts que reforçaram a alegria que ele sente.
"Isso pode tornar-se preocupante quando a pessoa gasta mais tempo tentando descobrir informações do ex, do que investindo na própria vida", ressalta Lizandra. Portanto, vale tomar cuidado e lembrar mais uma vez que nem tudo que é postado nessas redes é fidedigno à realidade.