Manuela Pagan é jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero (2014) e em fisioterapia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (2008).
i Manter um corpo com a porcentagem de gordura adequada e com músculos fortes é uma atitude saudável. Fazer exercícios regularmente e manter uma alimentação adequada é o caminho certo para essas conquistas. Mas na ansiedade de conseguir resultados rápidos, muita gente acaba lançando mão de excessos. Eles até chegam lá, mas acabam levando o organismo ao limite e prejudicando a saúde. Outros se deixam influenciar pelos modelos impostos de beleza e acabam ultrapassando as possibilidades do próprio corpo.
O educador físico Cacá Ferreira, da academia Cia Athletica, explica que é preciso entender que o corpo se adapta progressivamente ao novo hábito de praticar atividades físicas. "Com a prática regular de exercícios, o corpo progressivamente se ajustará ao esforço, permitindo modificações a médio e longo prazo na duração, intensidade ou frequência. Caso o corpo seja submetido a um estímulo cada vez maior sem conseguir se adaptar é possível que ele entre em estado de esgotamento".
Treinos com promessas milagrosas, consumo de substâncias que otimizam os resultados sem orientação médica e até mesmo o exagero na prática de exercícios físicos estão na lista de quem não obedece o ritmo do próprio organismo e pega atalhos em busca de entrar em forma. A seguir, especialistas comentam sete grandes erros. Veja por que eles são tão ruins para saúde.
Mudar a carga ou a intensidade de maneira brusca por conta própria
Qualquer mudança que você faça na musculação, seja alterar o peso ou mudar o número de repetições, deve ser conversada com o professor de educação física. "Quem faz exercícios com peso e, de um dia para o outro, aumenta muito a carga ou eleva bruscamente as repetições, pode causar uma lesão, a curto, médio ou longo prazo", explica Cacá Ferreira. Outra sugestão é fazer essas alterações de maneira muito sutil, aumentando meio quilo ou duas repetições por semana, por exemplo.