Redatora entusiasta de beleza e nutrição, autora de reportagens sobre alimentação, receitas saudáveis e cuidados pessoais.
iHá 11 anos, as gêmeas siamesas Tatiana e Krista Hogan compartilham o mesmo cérebro e a mesma cabeça. Nascidas no dias 25 de outubro de 2006, as meninas desafiaram os diagnósticos médicos que previam que elas não sobreviveriam apenas um dia.
Para contar essa história emocionante foi produzido um documentário chamado "Inseparable: Ten Years Joined At The Head", exibido na CBC-TV. A família que vive em Vernon, no Canadá, conta que as garotas trouxeram alegria e felicidade.
A descoberta aconteceu ainda na gravidez de Felícia, mãe das meninas, que decidiu que não iria abortar mesmo com riscos. "Eu nunca poderia ter imaginado que elas iriam fazer qualquer coisa que fazem agora. Não há ninguém no mundo que esteja conectado da mesma forma que elas ", comentou. Os pais das gêmeas também têm mais três filhos: Rosa (13) Christopher (11) e Shayleigh (7).
Apesar das dificuldades, as gêmeas siamesas estudam, estão aprendendo a ler, escrever e fazer contas, além de irem para as aulas de natação, andam em uma bicicleta adaptada e divertem. Segundo a mãe Felícia, as filhas adoram ir à escola, assistir "Power Rangers" e comerem bolo.
O documentário mostra como elas compartilham juntas todos os momentos da vida. Embora tenham personalidades diferentes, uma mais extrovertida e a outra mais tranquila, elas dividem as mesmas emoções. Portanto, se durante o dia uma das meninas se sente agitada ou ansiosa, a outra automaticamente também ficará.
Além disso, elas conseguem controlar os membros umas das outras.A mãe das meninas conta que é preciso trabalhar duro para que as filhas nunca tenham desavenças, pois estarão juntas para sempre.
De acordo com o médico de Krista e Tatiana, o neurologista pediátrico Dr. Juliette Hukin, que acompanhou o desenvolvimento delas desde quando tinha dois anos: "Elas são as únicas gêmeas que tenho consciência de quem estão vivas e permanecem conjugadas com essa conectividade compartilhada".
Contudo, por conta da ligação na estrutura de seus cérebros, elas nunca poderão se separar devido ao risco de lesões graves ou uma possível morte. As gêmeas siamesas também sofrem de epilepsia e são diabéticas, precisando diariamente tomar remédio, injeções de insulina e fazer exames de sangue com frequência.