Redatora de saúde e bem-estar, autora de reportagens sobre alimentação, família e estilo de vida.
Manushi é uma menina indiana, que nasceu prematura em junho de 2017. Até aí tudo bem, o problema é que ela veio ao mundo com 396 gramas, após 28 semanas de gestação. Suas chances de sobrevivência, de acordo com o jornal inglês The Sun, eram de apenas 0,5%, mas ela conseguiu. Hoje, a bebê tem seis meses de vida, teve alta do hospital e foi para casa cheia de saúde junto com a mãe.
A mãe, Seeta, engravidou aos 48 anos, o que prejudicou muito sua gestação e, ao longo das semanas, ela também teve muitos problemas com pressão alta, o que contribuiu para o nascido tão precoce da pequena.
A decisão pela cesárea emergencial aconteceu quando, na 28ª semana de gravidez, durante um ultrassom, os médicos viram que a placenta não estava conseguindo receber o sangue necessário e isso colocava em risco a vida de Manushi.
A menina nasceu com 21 centímetros e seus órgãos vitais, como rins, coração e cérebro, não estavam totalmente desenvolvidos. Então, os médicos a deixaram internada na UTI neonatal por um longo período, até que ela estivesse fora de risco. No dia que teve alta do hospital, Manushi foi registrada com 2,3 quilos.
Saiba mais: Parto normal é mais seguro para bebês prematuros, diz estudo
Assim que nasceu, ela não podia receber leite materno, pois seu sistema digestivo ainda não conseguiria processar o alimento. Então, em suas primeiras semanas ela recebeu os nutrientes necessários para se desenvolver diretamente em sua corrente sanguínea, a chamada alimentação parenteral. Mas, após sete semanas, ela já pode começar a receber o leite de sua mãe. Para celebrar essa história linda de luta, os pais a chamam de ?milagre da vida real?.