Com experiência na cobertura de saúde, especializou-se no segmento de família, com foco em gravidez e maternidade.
Não importa se deu à luz, é de criação ou de coração: mãe é aquela que abraça, acolhe, mas também dá bronca e ensina. Muitas vezes as mães fazem esforços que parecem sobre humanos para dar conta da rotina. Mas na verdade não há nada mais humano do que a espontaneidade de uma mãe. Assim como qualquer um de nós, elas também acertam, falham, sentem-se perdidas. Mas mesmo em seus enganos, ainda sabem o que é o melhor para seus filhos.
Neste Dia das Mães, o Minha Vida pediu aos seus leitores para que contassem histórias inesquecíveis que passaram com suas mães. E descobrimos que a beleza do relacionamento mãe e filho se dá na cotidiano e que não precisa ser extraordinário para ser inesquecível.
Saiba mais: Ser boa mãe representa grande cobrança para mulheres
Confira a seguir:
1 - A adoção da Cibele Amorim
Há 43 anos, Quiteria Marques de Amorim foi a um orfanato e se encantou por Cibele, uma menina que estava tão doente que nem cabelo tinha. Na hora de ir embora, a pequena se agarrou ao dedo da mulher e deu um sorriso. Chegando em casa, seu esposo José Alves de Amorim questionou se ela tinha gostado de alguma criança, já pensando em adotar alguma delas. De pronto, Quitéria respondeu "Só volto naquele lugar para adotar aquela menina doentinha". E foi o que aconteceu. O casal adotou Cibele, que hoje é muito grata por ter tido essa mãe.
2 - A reunião da família de Gheysa Campos
Gheysa Campos e seus dois irmãos moram no Rio de Janeiro e não conseguiam reunir a família completa desde 1995, quando sua mãe e sua outra irmã foram morar em São Paulo. Em fevereiro de 2014, organizaram um churrasco para comemorar o aniversário de sua mãe. Com a família finalmente unida, todos compareceram e se divertiram muito. Em novembro do mesmo ano, a irmã que morava em São Paulo faleceu, e o encontro ficou marcado como uma despedida.
3 - O apoio diante das incertezas de Angela Façanha
Angela Façanha saiu em casa aos 15 anos. Como qualquer jovem, estava cheia de sonhos, mas também de incertezas e inseguranças. Na sua despedida, todos choraram, menos sua mãe. Ela apenas encorajou a filha dizendo "Você consegue! Entra no ônibus e não olha para trás. O mundo te espera!". Na época, ela achava que isso era sinal de frieza, mas agora entende que essa atitude era apenas para que ela voasse e fosse a pessoa que se tornou. "Os valores sempre foram muito melhores do que os presentes", resumiu.
4 - Conhecer o mar com Maria Luzia Meneghetti Perdoná
A mãe de Maria Luzia Meneghetti Perdoná tinha 90 anos e só conhecia o mar por fotos e pela TV. E foi nessa idade que a filha a levou ao litoral para conhecer as ondas. Ao olhar para a imensidão do oceano, a primeira reação foi dizer: "Maria! Não dá para atravessar!"
5 - A gratidão de Isabela Ribeiro
Isabela Ribeiro precisou fazer uma cirurgia que a deixou completamente em repouso. Durante a recuperação, dependeu de sua mãe para tudo. Esse período foi muito importante para a relação entre elas, e a filha, além de agradecer, ainda brinca: "Agora vou deixar você descansar e mais à frente talvez faça uma cirurgia plástica!".
6 - O amor pelo olhar de Marlene Santos
A mãe de Marlene Santos tem 79 anos e está com a doença de Alzheimer. Mas engana-se quem acha que isso impede as manifestações de carinho. Segundo a filha, ela e seus irmãos se comunicam com a mãe por e olhares. O olhar da dor, o olhar da alegria? eles sabem que é uma ferramenta poderosa para expressar seu amor infinito.
7 - Eterna criança, por Eduardo Drumond Sanches
Eduardo Drumond Sanches tinha 14 anos quando chegou da escola e viu sua mãe sentada na sala. Ela pediu para que o adolescente sentasse no seu colo, e afirmou: "Mesmo crescido, você ainda é meu bebê". Quando ele completou 16 anos, a mãe faleceu. Demonstrações de carinho como essa, porém, ficaram eternizadas na memória.
8 - Filha advogada, por Rosangela Rohde Dornelles
Rosangela Rohde Dornelles é advogada. Durante seu trabalho, faz muitas coisas que despertam a curiosidade da mãe. Um dia, ela pediu para que a filha a levasse para assistir a uma audiência. Foram cinco horas apenas de depoimentos, que fizeram a mãe não querer acompanhar esta rotina nunca mais, mesmo que Rosangela convidasse sempre.