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iConsegue imaginar como a vida sexual pode ter relação com o Parkinson? Uma pesquisa europeia descobriu que o sexo pode influenciar positivamente quem tem a doença ainda no estágio inicial.
O estudo da Academia Europeia de Neurologia (EAN) conclui que a prática sexual regular pode ajudar a reduzir o progresso da doença de Parkinson. A doença degenerativa, que pode deixar a pessoa inválida e levar à morte, já atinge mais de 200 mil no Brasil.
Parkinson e a vida sexual
Segundo os pesquisadores, os homens que praticavam atividade sexual exibiam incapacidade motora menos severa, uma progressão "mais branda" da doença e melhor qualidade de vida geral do que os que não o faziam.
Ainda assim, as descobertas podem auxiliar muito os especialistas em distúrbios do movimento, uma vez que o histórico sexual do paciente diagnosticado com Parkinson funciona como uma ferramenta para prever ou até influenciar a progressão da doença.
Estágio inicial do Parkinson
Os participantes do estudo tinham cerca de 57 anos quando foram diagnosticados pela primeira vez com Parkinson. E no inícios da análise, todos foram classificados com doença "em estágio inicial".
Ao mesmo tempo, quase metade dos homens queixaram-se de disfunção erétil e problemas de orgasmo, e a atividade sexual caiu um pouco para todos durante os dois anos de acompanhamento.
O que é o Parkinson?
É uma doença que afeta o sistema neurológico e é mais comum na terceira idade, conhecida pelos tremores e dificuldades de caminhar. Também não há cura conhecida e os sintomas podem ser difíceis de tratar.
Sintomas da doença
Por ser neurodegenerativa, pode ser muito debilitante, apresentando sintomas como:
- tremores incontroláveis
- dificuldade para andar
- rigidez e inclinação
- tontura
- problemas de equilíbrio
- lentidão.
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