É especialista em temas relacionados a lifestyle, saúde e bem-estar, além de entusiasta da alimentação saudável sem neuras.
iFaleceu nesta sexta-feira (29) o jornalista e escritor brasileiro Gilberto Dimenstein. Aos 63 anos, ele vinha lutando contra um câncer de pâncreas desde 2019. Ele era ex-diretor e colunista do jornal Folha de S.Paulo, ex-comentarista da rádio CBN e fundador do site Catraca Livre.
De acordo com reportagem do portal UOL, a notícia da morte do jornalista foi confirmada por familiares nesta manhã. Dimenstein enfrentava complicações provocadas pela doença, que também havia se espalhado para o fígado, e acabou não resistindo.
Câncer de Gilberto Dimenstein
Em dezembro de 2019, Dimenstein concedeu uma entrevista à Folha na qual deu detalhes de como descobriu o câncer. O jornalista revelou que, após um sonho, decidiu procurar ajuda médica para investigar se poderia estar com a doença.
Depois de uma ampla bateria de exames, que incluiu colonoscopia e até tomografia, veio o resultado de câncer no pâncreas. Dimenstein contou que removeu o tumor logo em seguida, porém, três semanas depois, ele acabou ressurgindo com metástases no fígado.
Desde então, o jornalista vinha passando por sessões de quimioterapia para controlar o avanço na doença, que tinha forma agressiva e progrediu muito rápido. Como forma de aliviar o mal-estar gerado pelo tratamento, ele também fazia uso de canabidiol (produto derivado da maconha que passou a ser liberado para uso medicinal no Brasil).
Além de agressivo, o câncer de pâncreas não apresenta sinais específicos, o que dificulta o diagnóstico precoce. No Brasil, a doença representa 2% de todos os tipos de cânceres, sendo responsável por 4% do total de mortes por câncer a cada ano.
Cuidados de prevenção ao câncer
Câncer: os exames essenciais para o diagnóstico precoce
Sete alimentos que atuam na prevenção do câncer
Adote dez passos para prevenir vários tipos de câncer