Redatora focada na produção de conteúdo para as editorias de família, beleza e alimentação.
Com 35 semanas, o bebê pode estar começando a se apoiar em móveis e conseguindo se manter em pé por um tempo. Quando essa fase chega, alguns pais se preocupam com a necessidade do bebê de começar a usar sapatinhos.
No entanto, o pediatra Francisco Lembo da Beneficência Portuguesa de São Paulo afirma que, mesmo o bebê já conseguindo se manter em pé por um tempo, não existe a necessidade dele usar sapato.
Mas escolher o sapato ideal para ocasiões em que seja necessário seu uso, para passeios externos por exemplo, é fundamental. Dessa forma, de acordo com o especialista os melhores sapatos são aqueles com reforço na região do calcanhar.
Se dentro de casa você não quer deixar o bebê descalço, ou mora em uma região fria, o uso de meias antiderrapantes acaba sendo uma boa opção. Diferente do que muitos pensam, esses calçados não prejudicam o equilíbrio do bebê. Conseguir se equilibrar é um processo que vai sendo adquirido aos poucos, conforme o desenvolvimento.
Além disso, quando o bebê começa a ficar de pé, você poderá notar que ele costuma ficar na ponta dos pés e com as pernas arqueadas. "Geralmente é normal nessa idade. Após a retirada das fraldas, deixe a criança andar por aproximadamente seis meses, se persistir, um ortopedista pediátrico deve ser consultado. Há casos que isto tem que ser feito antes, o pediatra pode fazer essa orientação", explica o especialista.
O início do andar deve ser natural e os pais não devem tentar acelerar esse processo. A idade que a criança começa a andar é muito variável, podendo acontecer dos 9 aos 16 meses.
"Geralmente as meninas iniciam o andar antes que os meninos, mas é claro que existem exceções. Mas o uso de andador é contra-indicado, essa orientação é apregoada pela Sociedade Brasileira de Pediatria", finaliza Lembo.