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O balé é um dos tipos de dança mais populares do mundo. Conhecida pelo estilo clássico e sofisticado, essa atividade é praticada por pessoas de diferentes idades, trazendo diversos benefícios para a saúde do corpo e da mente, como a melhora da postura, flexibilidade, autoconfiança e disciplina.
Atualmente, esse método vem ganhando algumas novas vertentes, como é o caso do ballet blend, criado pela educadora física e bailarina Anninha Martins. A técnica é feita a partir da mistura dos passos utilizados na dança original com os exercícios da ginástica localizada coreografada, onde professores criam uma aula estruturada, dividida em turmas de diferentes níveis: básico, intermediário e avançado.
Durante os treinos, o foco é voltado para a progressão dos movimentos e sequências executadas pelos alunos, respeitando a condição física de cada um. Dessa forma, são criados objetivos específicos para cada grupo, seguindo a periodização do treinamento físico para criar novos estímulos e respostas.
Benefícios do ballet blend
Entre os principais benefícios físicos do método, estão:
- Perda de peso
- Ganho de tônus muscular
- Agilidade
- Flexibilidade
- Força
- Resistência
- Equilíbrio
- Coordenação motora
- Fortalecimento do core (cadeira anterior e posterior)
"A aula é coreografada o tempo todo, seja para os membros inferiores, os primeiros a serem trabalhados, ou para os membros superiores (abdômen, glúteos e adutores). Um aluno pode queimar entre 300 e 500 calorias em até uma hora de aula, de acordo com as diferenças individuais biológicas", explica Anninha Martins.
O ballet blend também possui impactos positivos na saúde mental, como:
- Desenvolve a memória cognitiva (alinhamento e postura corporal)
- Ajuda a controlar a ansiedade e a depressão
- Desenvolve a sociabilidade entre os alunos
Como é feito
Para começar a praticar o ballet blend, os especialistas na área recomendam que os alunos tenham vivência de pelo menos dois anos na dança ou outras atividades físicas. Essa indicação é feita para que lesões sejam prevenidas, já que a consciência corporal desenvolvida por quem pratica exercícios pode ajudar na compreensão e execução das sequências ensinadas nas aulas.
Porém, caso o aluno não possua experiências anteriores, Anninha explica que é preciso que ele inicie os treinos no nível iniciante, para que se possa adquirir condicionamento cardiorrespiratório e neuromuscular. "Desta forma, seguimos uma periodização dos treinos para evoluir o nível da aula, gradativamente, quando o aluno começar a adquirir condicionamento físico e melhorar sua performance", conta.
As aulas são divididas em quatro etapas essenciais:
- Primeiro passo: são realizados diversos alongamentos
- Segundo passo: o aluno executa sequências na barra ou apoio de uma cadeira (plano alto e médio) para os membros inferiores
- Terceiro passo: são trabalhados os membros superiores (plano alto e médio)
- Quarto passo: o final da aula contêm exercícios específicos para glúteos, adutores e abdômen em plano baixo
De acordo com os professores do método, as aulas podem ser praticadas por pessoas de diferentes idades e gêneros, desde que haja uma avaliação física anteriormente. Além disso, é aconselhado que o aluno pratique a atividade pelo menos três vezes por semana, a fim de usufruir os benefícios propostos pelo método.
Normalmente praticadas em um estúdio, as aulas de ballet blend estão sendo feitas, atualmente, de forma online. O aluno é orientado através de vídeoaulas com atividades ministradas pela própria criadora do método, podendo realizar os exercícios sem sair de casa.