Médica dermatologista membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
Redatora especializada na produção de conteúdos sobre saúde, beleza e bem-estar.
Você tem notado algumas manchinhas na pele, ou até mesmo melasma? Pois saiba que elas são comuns, mas não é preciso deixar pra lá. É, sim, possível tratá-las de forma com que elas fiquem com aparência atenuada.
Com o apoio de Eucerin, a jornalista Monique Danello e a dermatologista Andressa Montenegro participaram do Minha Vida ao Vivo para contar sobre a experiência no tratamento de manchas e tirar dúvidas sobre elas. Monique, por exemplo, passou a se incomodar quando uma mancha se instalou na região do buço por volta dos seus 22 anos de idade.
"Eu tive muitas manchas no rosto e que me incomodavam muito. A primeira que começou a me incomodar mais foi uma na região do buço, porque por muitas vezes ficava parecendo um 'bigode'", conta. "Foi a primeira que chamou minha atenção, mas depois - reparando mais - passei a notar que tinham outras na região da bochecha e na testa".
Depois de mais de 10 anos sofrendo com elas, Monique conta que, finalmente, agora está conseguindo se olhar de outra forma, e que deve isso ao tratamento adequado contra a hiperpigmentação.
"Por muitas vezes tentei fazer tratamentos, mas não via melhoras. Agora, nesse período de quarentena, foi o momento de procurar de fato um tratamento e tentar resolver, já que era algo que impactava na minha autoestima", compartilha a jornalista. E o tratamento foi bem sucedido.
Confira abaixo as principais questões da live com apoio de Eucerin e clique aqui para assistir ao vídeo na íntegra.
1. O que é a hiperpigmentação da pele?
Andressa Montenegro: A hiperpigmentação é qualquer mancha que surge na pele. Um exemplo bem claro de hiperpigmentação é o bronzeamento. A diferença é que, para a maioria das pessoas, ele acaba sendo benéfico. A hiperpigmentação que mais preocupa os pacientes que nos buscam no consultório são as famosas manchinhas, conhecidas por manchas senis, manchas solares, entre outras. Temos uma infinidade de manchas para tratar. Basicamente, a hiperpigmentação nada mais é do que manchas mais escuras em relação à cor da sua pele.
2. Quais são os tipos mais comuns de manchas na pele?
Andressa Montenegro: Há o melasma, que hoje é a maior queixa da parte dos pacientes que nos procuram no consultório. O melasma é uma doença que acomete mais mulheres, mas também pode afetar homens. Em geral, acomete a face, mas pode também aparecer no colo, no braço ou no pescoço. São manchas de cor castanho claro ou até enegrecidas, e vão ter vários fatores causadores.
Outra mancha bem comum é a decorrente da hiperpigmentação pós-inflamatória, que geralmente acontece depois de episódios de acne e depois de cicatrizes. É uma mancha bem comum, um pouquinho mais fácil de tratar em relação ao melasma, e geralmente são superficiais e melhoram bem rápido com o tratamento. Há também as hiperpigmentações solares, aquele bronzeamento das pessoas que aplicaram mal o protetor solar, e que também provoca mancha, também recebemos queixas no consultório. Porém, também é um pouquinho mais fácil de tratar em relação ao melasma, mas recomendamos mesmo assim o uso do protetor solar.
3. Por que as manchas se formam?
Andressa Montenegro: Há várias causas, mas a principal é a exposição solar, por causa da radiação solar. Moramos em um país tropical, faz calor e há praias, então a radiação solar está em primeiro lugar como causadora. Há também a predisposição genética, a gravidez e, no caso do melasma, o anticoncepcional muitas vezes é um gatilho. Há algumas doenças também que vão provocar a hiperpigmentação. As luzes - tanto a radiação solar como a luz visível, como de lâmpada LED e do computador, vão influenciar nas manchas no rosto.
4. Qualquer tipo de pele pode apresentar manchas?
Andressa Montenegro: Qualquer tipo de pele pode apresentar manchas e, apesar de ser mais comum em mulheres, homens também pigmentam. Os cuidados são os mesmos, a diferença é que nos homens, na maioria das vezes as manchas são causadas pela radiação solar e pela exposição à luz visível, enquanto que para as mulheres há um leque maior, pois elas acabam ficando mais expostas aos hormônios, seja de anticoncepcional ou de hormonioterapia, bem como a gravidez, que também acaba implicando nas manchas.
5. É verdade que a pele negra tem mais tendência à hiperpigmentação?
Andressa Montenegro: A pele negra tem um pouco mais de tendência à hiperpigmentação, até por causa da questão dos melanócitos presentes na pele, que pigmentam. Não é regra, mas há, sim, uma tendência maior em relação aos outros tipos de pele à hiperpigmentação.
Quer saber mais sobre manchas na pele? Clique aqui e assista à assista live na íntegra na página do Facebook do Minha Vida.