Redatora especialista na elaboração de conteúdo sobre saúde, beleza e bem-estar.
*Conteúdo Patrocinado
Em 2022, estima-se que sejam diagnosticados cerca de 66 mil novos casos de câncer de mama somente no Brasil. O dado alarmante é do Instituto Nacional de Câncer (INCA) e reforça as estatísticas que classificam este tumor como o câncer mais incidente em mulheres ao redor do mundo.¹𑁦²
O problema é que, mesmo sendo tão comum e perigoso, ele muitas vezes se desenvolve sem causar dor, o que dificulta não só o diagnóstico precoce, mas também as chances de sucesso do tratamento.³𑁦⁴ Por isso, é muito importante conhecer e estar de olho em outros possíveis sinais da doença, como:
- Caroços indolores na mama, na axila ou no pescoço;⁴
- Alterações no mamilo;⁴
- Saída de líquido anormal dos seios;⁴
- Avermelhamento, irritação e ondulação da pele da região.⁴
Uma dica valiosa é saber bem as características do seu corpo para conseguir identificar quando há algo diferente e, assim, procurar um médico que possa confirmar o diagnóstico rapidamente e com segurança.⁴
Em geral, para investigar um nódulo suspeito, são usadas a mamografia, a ultrassonografia e a ressonância magnética. O diagnóstico, porém, só pode ser confirmado a partir de uma biópsia, em que um pequeno pedaço desse nódulo é retirado para análise detalhada em laboratório.⁴𑁦⁵
A realização desses procedimentos é extremamente importante para que o médico consiga identificar em que estágio a doença se encontra e prever a sua resposta aos diferentes tipos de tratamento, definindo, em seguida, qual deles será mais eficaz.⁴
Esteja com os exames em dia!
Além de confirmarem os diagnósticos e facilitarem a escolha do tratamento, os exames ainda podem ter um papel importante na detecção precoce da doença, por serem capazes de revelar tumores não palpáveis.⁵
Assim, como as chances de desenvolver câncer de mama ficam maiores com o avanço da idade, o indicado é que as mulheres com 45 anos ou mais façam mamografia anualmente.⁶
Já para quem tem histórico pessoal ou familiar de câncer ou de alterações nos genes BRCA, não há um padrão de recomendações definido. O Ministério da Saúde prescreve o acompanhamento médico e a definição personalizada dos procedimentos a serem adotados, porque esse grupo é de alto risco para a doença.⁷
Comportamentos perigosos
Mas se engana quem acha que somente a idade e os fatores genéticos influenciam nas chances de uma pessoa ter câncer de mama. Muito pelo contrário: a maioria dos casos estão relacionados ao estilo de vida dos pacientes.⁴
O tabagismo, a obesidade, o sedentarismo, o alcoolismo, o uso de hormônios por tempo prolongado e a exposição frequente à radiação ionizante (presente em exames de imagem, como raios-x e tomografia, por exemplo) também são capazes de predispor uma pessoa à doença.⁴
Justamente por conta disso, especialistas defendem que é possível evitar cerca de 30% dos casos de câncer de mama com a adoção de hábitos saudáveis, como praticar atividades físicas, se manter no peso adequado, não fumar e evitar bebidas alcoólicas.⁴
Segundo o INCA, a amamentação também tem um papel importante na prevenção do câncer de mama no público feminino. Isso acontece porque, durante o período de aleitamento, há a renovação das células que poderiam ter lesões no material genético e a queda nas taxas dos hormônios que favorecem o desenvolvimento da doença na mulher.⁸
Portanto, ao contrário do que muitos acreditam, o câncer de mama tem possibilidade de prevenção e cura. Para isso, é fundamental levar uma vida mais equilibrada, conhecer os sintomas da doença e consultar um médico anualmente.⁴
Referências:
1 - Instituto Nacional de Câncer (INCA). Estimativa 2020: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2019. Disponível em: https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document//estimativa-2020-incidencia-de-cancer-no-brasil.pdf. Acesso em 26 de abril de 2022.
2 - Instituto Nacional de Câncer (INCA). Conceito e Magnitude. Disponível em: https://www.inca.gov.br/controle-do-cancer-de-mama/conceito-e-magnitude#:~:text=O%20c%C3%A2ncer%20de%20mama%20%C3%A9%20o%20mais%20incidente%20em%20mulheres,novos%20por%20c%C3%A2ncer%20em%20mulheres. Acesso em 26 de abril de 2022.
3 – NHS. Breast cancer in women. 2019. Disponível em: https://www.nhs.uk/conditions/breast-cancer/symptoms/. Acesso em 26 de abril de 2022.
4 - Instituto Nacional de Câncer (INCA). Tipos de câncer de mama. Disponível em: https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-mama. Acesso em 26 de abril de 2022.
5 - Sociedade Brasileira de Mastologia; Couto HL. Dia Nacional da Mamografia: SBM esclarece dúvidas sobre o exame. Disponível em: https://sbmastologia.com.br/dia-nacional-da-mamografia-sbm-esclarece-duvidas-sobre-o-exame/. Acesso em 26 de abril de 2022.
6 - American Cancer Society. American Cancer Society Guidelines for the Early Detection of Cancer. Disponível em: https://www.cancer.org/healthy/find-cancer-early/american-cancer-society-guidelines-for-the-early-detection-of-cancer.html. Acesso em 26 de abril de 2022.
7 - BRASIL. Ministério da Saúde. Câncer de mama. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/cancer-de-mama. Acesso em 26 de abril de 2022.
8 - Instituto Nacional de Câncer (INCA). Amamentação. Disponível em: https://www.inca.gov.br/alimentacao/amamentacao#:~:text=Al%C3%A9m%20da%20prote%C3%A7%C3%A3o%20do%20beb%C3%AA,de%20c%C3%A2ncer%20caem%20na%20mulher. Acesso em 26 de abril de 2022.
Este material informativo não substitui a conversa com um médico, pois apenas esse profissional poderá orientar você sobre a prevenção de doenças e o uso adequado de medicamentos. Não tome nenhum medicamento sem ter recebido orientação médica.
BR-KEY-03247 PRODUZIDO EM MAIO/2022