Marilene é pós-graduada em Psicossomática e Psicopatologia, Geriatria e Gerontologia Social, com aprimoramento em Psicol...
iRedator de saúde e bem-estar, entusiasta de pautas sobre comportamento e colaborador na editoria de fitness.
Como muitas pessoas já devem saber, a academia é uma grande aliada do nosso bem-estar. Isso porque a musculação e os exercícios aeróbicos, no geral, podem nos proporcionar benefícios tanto para a saúde física quanto para a saúde mental.
No entanto, ao treinar em uma academia pela primeira vez, é comum que alguns alunos se sintam inseguros e apresentem dificuldades durante o treino. Pensando nisso, listamos os seis conselhos principais para que você aproveite a malhação ao máximo. Confira!
1. Aproveite o treino
Existem muitos tipos diferentes de treino que são capazes de te ajudar a melhorar fisicamente. Porém, o ideal é que você treine com o que você mais gosta, pois esse interesse será o que te ajudará a manter esse hábito a longo prazo.
Leia mais: 5 métodos para aprimorar seu treino de musculação
2. Respeite seus limites
Lembre-se que, na academia, você não precisa se esforçar até a exaustão a cada treino, especialmente se estiver começando. Ou seja, é essencial entender os próprios limites e respeitar os sinais que seu corpo dá.
A melhor maneira de progredir é controlando sempre o cansaço, fazendo apenas entre uma e três repetições de cada exercício e limitando o trabalho de cada grupo muscular a cerca de dez séries semanais.
3. Estabeleça metas realistas
Um dos principais erros de um iniciante na academia é planejar objetivos inalcançáveis, principalmente após ver os resultados de pessoas que estão treinando há mais tempo. Por isso, não se compare a ninguém e sempre tente evoluir o seu treino aos poucos, com metas realistas em mente.
Saiba mais: Como definir metas de treinos reais para si?
4. Suplementos são apenas suplementos
Atualmente, é quase improvável entrar em uma academia e não avistar alguém com uma garrafa contendo algum tipo de suplemento alimentar. Isso porque realmente existem produtos que favorecem o ganho de massa muscular ou dão mais energia para os treinos. Porém, não são todos os alunos que precisam deles.
Portanto, antes de tomar qualquer tipo de suplemento ou vitamina, lembre-se de consultar um nutricionista ou um médico nutrólogo. Dessa forma, o profissional pode avaliar a sua alimentação e indicar a melhor opção para você e para seus objetivos.
5. Não comprometa a técnica
Correr o risco de se machucar levantando um pouco mais de peso para progredir mais rápido no treino não é uma boa ideia. Por isso, respeite os seus limites e tente sempre manter sua técnica o mais rigorosa possível.
Dessa maneira, você conseguirá concentrar bem o estímulo e progredir corretamente, além de evitar danos desnecessários que podem comprometer o seu treino.
6. Evite mudar seu treino o tempo todo
A ideia de mudar o treinamento com certa frequência pode ser muito atraente, pois isso pode nos permitir fazer mais exercícios. Mas essa mudança recorrente pode trazer uma desvantagem muito importante.
Cada rotina ou treino requer um tempo de adaptação até obtermos os melhores resultados que ela pode nos proporcionar. Logo, se o treino do aluno iniciante for constantemente alterado, não é possível aproveitá-lo ao máximo.
Para isso, caso o aluno sinta a necessidade de alterar o treino de alguma forma, é essencial que o instrutor seja consultado. Dessa forma, o profissional pode indicar o melhor treino para o iniciante.
Como superar a insegurança na academia?
É muito comum que o aluno iniciante apresente nervosismo ou até mesmo medo de frequentar a academia durante o período de adaptação. De acordo com Marilene Kehdi, psicóloga e especialista em atendimento clínico, estes sentimentos podem ser provocados pela baixa autoestima e pela insegurança.
No entanto, este problema pode ser enfrentado e o primeiro passo é ter calma. “Com a prática de exercícios físicos, vai aumentando a motivação. A pessoa vai começar a produzir hormônios no cérebro que causam a sensação de bem-estar, que vão diminuir o estresse, a ansiedade e a depressão”, explica a psicóloga em entrevista prévia ao MinhaVida.
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