Saber se relacionar é uma arte que pode ser sempre aprimorada. Para ajudar no seu dia-a-dia a entender atitudes ou situa...
iNa semana dos pais, é essencial mostrar que a família é uma instituição extremamente importante e a figura do pai tem caráter valioso na construção da estabilidade psicológica dos filhos. No mundo moderno, é cada vez mais comum a separação dos casais. Além disso, com o advento do DNA, criou-se um novo conceito de família, onde muitas vezes o homem é solicitado apenas para pagar despesas e depositar a pensão alimentícia. Como o pai deve se portar quando não há qualquer aproximação com o(s) filho (s) e a relação com a mãe é extremamente distante?
Apesar das dúvidas de como se aproximar e da falta de tempo, é fundamental priorizar a educação e estreitar uma ligação que será para toda a vida. Para as famílias que vivem esse tipo de situação deve ser realizada uma profunda conversa e deixar de lado qualquer desavença pelo bem dos filhos. O pai deve ter consciência de que é responsável pela criança, assumindo-o como filho e saber que a mulher é apenas mãe e não esposa. O homem não deve projetar sentimentos negativos em relação à mulher e por isso se afastar de seu filho.
Hoje em dia, com a guarda compartilhada, a família pode desfrutar de momentos
separados com os filhos, sem a necessidade de atritos.
Algumas dicas são excelentes para os pais que atravessam esse tipo de situação e necessitam de aproximação.
- Buscar o filho na escola, levar para almoçar e passar momentos agradáveis com ele.
- Procurar saber com quem a criança se relaciona.
- Organizar pequenas reuniões em casa para conhecer os colegas dele.
- Viagens e passeios culturais com a família do pai podem ser de grande valia para ambos.
- Reuniões escolares são excelentes para saber como anda o rendimento do filho.
- Alternar com a mãe as visitas à escola.
- Se a criança tiver mais de 6 anos, o pai pode presenteá-la com um celular. A aproximação entre os dois será maior.
Alexandre Bez é psicólogo especialista em relacionamentos, ansiedade e síndrome do pânico
Tel: (11) 8588-8007
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