Possui graduação em Medicina pela Faculdade Souza Marques(2006). Extensão universitária em Residencia Medica Gineco...
iRedatora entusiasta de beleza e nutrição, autora de reportagens sobre alimentação, receitas saudáveis e cuidados pessoais.
iO fórceps é um instrumento utilizado para auxiliar na extração do bebê durante o parto vaginal. Segundo a ginecologista Camila Pinheiro, com o uso adequado e habilidoso do fórceps, é possível corrigir a posição da cabeça do bebê e facilitar sua extração da pelve materna.
“O fórceps é útil quando o bebê está em uma posição difícil, como na posição de sinclitismo, em que a cabeça não está na posição ideal para passar pelo canal de parto. Nesses casos, o diâmetro da cabeça pode aumentar e tornar o parto mais desafiador”, explica a especialista.
Mas, afinal: o parto com ajuda do fórceps é necessário ou apenas um risco para o bebê? Confira a seguir quando o uso do instrumento é indicado e quais os possíveis riscos para a mãe e o bebê!
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Quando o fórceps é necessário?
A ginecologista sugere que o fórceps pode ser recomendado em diversas situações durante o parto, como:
- Quando a mãe está exausta e o bebê está em uma posição baixa no canal de parto, mas a mãe não tem energia para realizar esforços adicionais
- Quando a mãe apresenta condições físicas limitadas, como cardiopatias, que podem dificultar o parto
- Quando há uma deflexão, em que o queixo do bebê não está em contato com o peito durante a descida pelo canal de parto. Nesses casos, o fórceps pode ser utilizado para auxiliar na correção da posição e facilitar a saída do bebê
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Quais os riscos do fórceps para a mãe e para o bebê?
O parto com fórceps não está isento de riscos. Há a possibilidade de compressão do bebê ou formação de hematomas, tanto na mãe quanto no bebê.
Além disso, o uso do fórceps pode resultar em lacerações devido à pressão exercida, levando a sangramentos. Em casos mais graves, pode até ocorrer a ruptura do colo uterino, dependendo da técnica utilizada para a introdução e remoção dos fórceps.
“Por isso, é fundamental que o procedimento seja realizado com extrema cautela e por profissionais altamente qualificados para minimizar esses riscos e garantir a segurança tanto da mãe quanto do bebê”, alerta a ginecologista.
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