Graduação em medicina pela Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo. Residência médica em Clínic...
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Jornalista especializado na cobertura de temas relacionados à saúde, bem-estar, estilo de vida saudável e à pratica esportiva desde 2008.
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Uma estratégia popular de dieta sugere que comer alimentos na ordem certa - começando com vegetais, seguido por proteínas e gorduras, e deixando os carboidratos por último - pode reduzir significativamente os picos de açúcar no sangue, reduzindo os riscos de diabetes tipo 2.
Pesquisas sobre o assunto, conhecido como sequenciamento de nutrientes, sugerem benefícios no controle do açúcar no sangue, especialmente para pessoas com diabetes tipo 2 ou pré-diabetes.
Em uma revisão de 11 estudos realizada em 2023, por exemplo, os pesquisadores concluíram que indivíduos que deixaram os alimentos ricos em carboidratos para o final de uma refeição, após consumirem vegetais e proteínas, apresentaram níveis de açúcar no sangue significativamente mais baixos do que quando os ingeriram primeiro.
Já em outro estudo, de 2019, pesquisadores descobriram que quando os participantes que comiam uma refeição de frango e salada antes de comerem pão tinham picos de açúcar no sangue após a refeição cerca de 46% mais baixos do que quando comiam o pão primeiro.
A teoria para essa vantagens é de que comer gorduras, fibras e proteínas primeiro retarda o esvaziamento gástrico, o que pode retardar a absorção de açúcares dos carboidratos na corrente sanguínea.
Pessoas que não têm diabete também podem usar a estratégia como prevenção. Porém, embora essa abordagem possa ajudar na redução dos picos de açúcar no sangue, os estudos dizem que, para a maioria das pessoas saudáveis, é mais importante focar em alimentos de qualidade do que se preocupar com a ordem exata dos alimentos.
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Sintomas de pré-diabetes e diabetes
O diabetes tipo 2 é uma condição crônica na qual o corpo não consegue controlar os níveis de açúcar no sangue, sendo que fatores como obesidade, falta de atividade física e predisposição genética desempenham um papel significativo no seu desenvolvimento.
Ela é mais comum do que a diabetes tipo 1, que acontece quando a produção de insulina pelo pâncreas é insuficiente devido a um defeito do sistema imunológico em que os anticorpos atacam as células que produzem esse hormônio. Ambas são tipos de diabetes Mellitus.
Os principais sintomas de diabete tipo 2 são:
- Sede excessiva
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Fome excessiva
- Infecções frequentes, como de bexiga, rins e pele
- Feridas que demoram para cicatrizar
- Alteração visual (visão embaçada)
- Formigamento nos pés;
- Furúnculos
Já a pré-diabetes não é uma doença em si, mas é um fator de risco para o desenvolvimento de diabetes tipo 2. Por isso, como explica Pedro Saddi, endocrinologista do Fleury Medicina e Saúde, em artigo no MinhaVida, não existem sintomas de pré-diabetes. Mas, então, como diagnosticar essa condição?
“A recomendação é fazer rastreamento de diabetes Mellitus de acordo com as diretrizes nacionais”, explica o endocrinologista Pedro Saddi. “Todas as pessoas com mais de 45 anos e aquelas mais jovens que tenham sobrepeso associado a um fator de risco adicional devem fazer exames regulares”, completa.
